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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Moinho do Tempo



Sobre as rodas do tempo
Passa o dia a dia
Nas aureolas dos momentos
De cada tempo em redemoinhos
Quem dera-me possuir por colunas
A luz do entardecer
Sustentaria os tesouros da minha fé
Por tão precioso e grande amor
A dor é sossegada na minha alma alegre
Sou tão tocado por luzes,
Em intensa escuridão
Meu coração é um refugio lento
Porto dos ventos e da tranquilidade

Sobre as rodas do tempo
Passa uma vida toda suspensa
Moinhos que separam o trigo da casca
Vozes que separam os anelos do coração
Eu entrego-me para o presente
Viver o instante e ao glorioso amor
Afogando a minha saudade
Dentro de mim nessas sequencias de horas
Nessa tarde que é minha singela existência
Tenho meu breve agora
Os outros dias
Do passado e do futuro
Já não mais me pertencem

Clavio J. Jacinto

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