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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Livro Gratis: A Glória da Redenção (Poemas)

 




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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Montanhas

 



 

Olho ao longe a serra

Selva de relvas do telhado celeste

Montanhas

Minha alma apetece o cume

Campos de altitude

Flores alpinas

Edelveis e genciana

Éolo suave no rosto interior

Colheitas de um crepúsculo antigo

Alvor saturado de cores

O prisma em meus olhos

Visão beatifica do além

Sementes da colheita da fé

A bendita esperança

Nova Jerusalém



Clavio J. Jacinto

 

 

Adamico

 


Sou filho adâmico de tempestades

Nasci em sopros de temporais

 

No meio de bravas chuvas torrenciais

Aprendi a resistir furacões

A enfrentar as maiores turbulências

A sobreviver ao caos do mundo

 

Sou filho adâmico de abalos sísmicos

Nasci nos maremotos existenciais

 

No meio de trovões caminhei

Na Rocha firmei meus fundamentos

Sobrevivente da redenção

Não naufrago da queda.



Clavio J. Jacinto

 

 

 

 

 

Pássaros

 



 

Pássaros voam pelos céus

Flutuam suaves como plumas de outono

Desprendem-se dos grilhões da terra

Tecem a tapeçaria das constelações

Elevam-se como os Filhos das alturas

Assim as asas do coração se abrem

Quando contemplam a Santa profecia

Num olhar fixo além das nuvens cirrostratus

Entre o cheiro dos cravos e citronela

É o ultimo verão das alvas puras

O tocar do élan da ultima trombeta

O tempo de regozijar chegou

Cristo retornando triunfante nos ares

Depois de preparar tantos outros

Benditos celestiais lugares.

 


Clavio J. Jacinto

 

 

 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Palavras Para a Santa Meditação

 


Temporais

 

Se choras perdido e vago

Vagando por brechas abertas

Barro quebrado vitrais de orvalho

Caustico e ofegante vazio

Nas varandas e quintas nostálgicas

Nos rumores que espraiam dores

Relâmpagos recalcados de fogo

Tempestuosos temporais

 

As tempestades da vida passam por nós...

Porém nunca devemos permitir que elas

Carreguem-nos.

Quando a nossa vida

Fica perdida em um meio

De labirinto de aflições

A saída é olhar para o alto

É olhar para Cristo

 

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Frases Para meditar

A grandeza de um coração não está nos bens que possui ou no acumulo de conhecimento que adquiriu, a grandeza do coração está na sua capacidade permanente depender sempre da graça de Deus.

 

A humildade é a posição essencial para um coração manter-se em segurança debaixo da misericórdia de Deus.

 

A missão mais elevada da graça de Deus é revelar a todos os homens, que a misericórdia divina é o único caminho pelo qual cada pecador encontra a esperança da vida eterna através de Cristo Jesus.

 

Nenhum homem é capaz de encontrar um completo sentido para a vida, enquanto não tiver Cristo como o centro da própria existência

 

Feliz é aquele que ainda permanece na presença de Deus quando todo o mundo parece ter perdido a fé nEle.

 é inútil tentar subir para uma devoção de afetos sublimes sem antes descer para quebrantar-se perante a cruz de Cristo

 

Sempre haverá esperança no coração que crê e confia em Cristo

Não há um descanso mais solene para uma alma cansada de carregar os fardos pesados de tristezas e das incertezas do presente seculo mau, do que o perdão de Cristo. Na obra consumada e perfeita que Ele realizou na cruz, encontramos o remédio infalível para todas as chagas da nossa alma

 

A luz pura da glória de Cristo não brilha sob uma face enrugada e obscurecida pela hipocrisia


--Autor: Clavio J. Jacinto

Bom Combate

 

 



 

Se és bom soldado de Cristo

Sofre as aflições

Suporta a dor

Pois também as pedras preciosas

Sofrem a lapidação

 

As dores ainda que tão agudas

São as mãos 

Rudes mas benditas que tecem

A pérola no choro do mar

 

Não tema as aflições permissivas

Pois as jóias da Coroa da vida são polidas

Enquanto choras e cantas

Quando ainda és peregrino  sobre a terra

 


Clavio J. Jacinto

 

 

Céu arado

 





 

O céu chora com as nuvens feridas

Para consolar a terra rasgada pelo arado

Que acolheu a semente do doce fruto

 

É quando um ferido consola outro ferido

Que a esperança se fortalece

Em um mundo cheio de aflições.


Clavio J. Jacinto

Chão da Minha Alma

 



I

Transbordante é o frio orvalho mais doce

Entre os lírios brancos de meus choros

Como torrentes de bálsamos aromáticos

Mais fértil que absinto de tempestades errantes

II

As borboletas flutuantes suspensas em mim

O néctar nesse admirável mundo novo

Fraudes de uma distopia que encanta cegos

Eu sou testemunha dessas sentinelas estelares

III

Eu grito ao vento que fere o hibisco

Minha voz empoeirada desse submundo

Naufrágios abissais de todas as minhas angustias

Portais caídos de todos meus desesperos

IV

Mas os braços eternos da misericórdia

Colhem os coágulos acentuado de meus clamores

As dores fragmentadas dos meus lamentos

Semeando elas na fecundidade do amor divino


Clavio J. Jacinto

 

 

 

 

 

 

 

 

Céu

 



 

A noite esparsa canta o silencio

Molúria na relva dos campos

O frescor do norte boreal

Cristais de fogo e a estrela do sul

Brilham tais jóias no céu escuro

Diamantes da coroa da criação

O cheiro da noite acalma a alma

Inebriantes perfumes do aljofre

O mar de cima em orquestras luminárias

A lua madrepérola chora reflexos

E os abalos sísmicos da carpintaria

Provocam o despertar do coração

Eu me acordo tão calmo

Na primavera dos sonhos.


Clavio J. Jacinto

Quando o Amor é Ferido

 



 

Ferido o amor exala a vida

Se são profundas as chagas das ofensas

Libera perdão

Como o sândalo moído liberta doce arômata

O sulco cravado pelo arado de aço

Na terra que agoniza germina as flores agrestes

Ferido o amor é como a pedra bruta

Que no cinzel torna-se arte

O barro cru amassado vira vaso nas mãos do oleiro

O amor ferido é como ostra

Na agressiva dor do sofrimento produz a perola

O casulo é um insulto larvar

Na pressão da vergonha vira borboleta

No tardar da noite fria a madrugada doa ao mundo

 A estrela da manhã

O amor é a revolução da vida ferida no centro da essência

Frutifica as mais nobres virtudes

Para fortalecer o espírito humano



Clavio J. Jacinto

 

A Cruz

 



 

O peso da cruz

Mas não somente o madeiro

Mas dos meus pecados

De minha condenação inteira

 

Mergulhou Ele os meus pecados

No oceano cheio de Seu sangue

Sepultou a minha segunda morte

Na Sua morte régia

Redentora e libertadora

 

Selada está à remissão

Consumada e perfeita

Uma vez por todas e para sempre

Pelo selo da Sua ressurreição



Clavio J. Jacinto

Relva

 



 

Na aragem liberta dos campos

O juntar de folhas no chão

Ervas rasteiras cálices de clorofila

Lírios  e rosas camponesas

Há relvas nas campinas

A librina fria das manhãs outonais

Cálices de doçura de cerejas

A torrente da frutose tropical

Há um rio que flui do Trono

Uma torrente refrescante

Que ressuscita a alma abatida

Uma voz sacra que diz:

“Quem quiser beba de graça

Da água da vida”


Clavio J. Jacinto

 

 

 

 

Alento

 


Tu que repousa no arco das flores

Que adormece na Iris dos próprios olhos

O sono maduro de duma hipérbole vaga

Na sensatez sonâmbula da amargura

 

Tu que vai moroso entre jardins

Foge de um inverno ébrio  cheio de calafrios

Pegastes o fio da meada de fogos fátuos

Soprando as chamas de falsos pavios

 

O verdadeiro pentecostes é um clarão

Que acende as virtudes e outros frutos sagrados

Que libera a luz da sobriedade em alentos

Que define o profundo discernimento

 

É evidente que por mais intensa

Que seja a luz

Nossa alma não resplandece de verdade

Se o coração permanece fechado para os fatos

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 13 de julho de 2021

Livro Porto do Ventos (Grátis)

 


Meu livro de Poemas e Reflexões, formato PDF:

https://www.mediafire.com/file/fxl46b7lpsrn3k1/Porto+dos+Ventos.+Clavio+J.+Jacinto.pdf/file
Formato Epub: https://www.mediafire.com/file/ncxw8gro6owgbg5/Porto-dos-Ventos.-Clavio-J.-Jacinto.epub/file