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quinta-feira, 31 de março de 2016

O Medo e a Fé




O medo leva o homem ao desespero, mas a fé conduz o homem a esperança

Clavio J. Jacinto

Sobre Egoismo


As vezes na brevidade, as borboletas encontram mais sentido para a vida do que um homem que vive décadas alimentando seu próprio egoismo

Clavio Juvenal Jacinto

A Era da Supeficialidade


A nossa cultura abandonou as coisas simples, para mergulhar numa imensidão de superficialidades e viver uma vida vazia de sentidos verdadeiros.


Clavio Juvenal Jacinto

Coragem de ser diferente


O grande desafio da nossa epoca, é ser diferente em um mundo cheio de replicas. A diferença basica de um homem, está na atitude de fazer o certo, quando todas as circunstancias apontam para a inversão de valores

Clavio Juvenal Jacinto

A Arte Compartilhar


O amor ensina que devemos compartilhar, sem esperar a gratidão dos outros. A grande lição do amor, é que pelo fato de termos coragem de compartilhar, nós mesmos estejamos gratos com o amor, pois ele nos dá a coragem de sermos diferentes.

Clavio Juvenal Jacinto

Anseios e Realidade


Todas as transformações que um homem bom deseja aos outros, precisa antes de tudo ser uma realidade dentro dele mesmo


Clavio Juvenal Jacinto

quarta-feira, 30 de março de 2016

PORTA DA VIDA


Sonhar não é viver uma miragem
Ainda que o coração seja um ermo
A alma rende-se a imaginação

O coração do homem é um espelho
onde a eternidade é refletida
Através de nossos profundos anseios


CJJ

terça-feira, 29 de março de 2016

O FIM DA JORNADA


Corre incansavel a morte
Imortal é sua fuga eterna
Teimosa, a luz da vela
O tumulo a dor e o choro
Rogos, lamentos eu imploro
A morte primeira e segunda
Ambas no tempo corcunda
Que abre o silencio do morto
O choro dos vivos
O pranto dos anjos
As carpideiras brancas
As campanulas e os lirios
O floco do açucar da lagrimas
As matizes da tempestade
O susto e o medo
Tudo num mesmo caminho
O pobre  homem corre
Foge todo o tempo da morte
Chega no fim da jornada
A alma cansada
Se assusta
Lá está ela, a morte malvada
Sorrindo e sentada
Esperando de braços abertos


CJJ

O Caminho da Luz


Alguém chega na janela
Da minha vida
Oferecendo uma vela
Quase consumida 
Pelo fogo debilitado
Rejeitei
Não sou ingrato!
De que me adianta
Uma vela que falece
Se a glória do amanhecer
Ilumina o meu caminho?


Clavio J. Jacinto

Depois da Meia Noite


O céu ainda inspira
O entardecer ainda encanta
A noite ainda promete luz
Por causa disso
Os filhos do homem
Ainda persistem em esperar

Clávio J. Jacinto

O SISTEMA


O SISTEMA

Mundo caído
Preso na armadilha
Da ilusão

Mundo caído
Algemado elos grilhões
Do engano

Mundo caído
Amarrado pelas cordas
Do materialismo

Mundo perdido
Escravizado
Pelo egoismo

Mundo caído e perdido
Terra de Caim
Injustiça sem fim

Mundo falido
Corrompido 
Pelo poder

Mundo obscurecido
Arruinado
Pela avareza

Mundo sem rumo
Teu fim será
As consequências de tuas ações

Clavio Juvenal Jacinto

segunda-feira, 28 de março de 2016

FÉ OU MEDO?


O medo sempre nos leva ao desespero
Mas a fé sempre nos leva para a esperança

O medo é um caminho escuro
Mas a fé uma luz no coração

O medo sempre coloca fim num caminho
A fé sempre abre um caminho no fim da jornada

O medo faz cessar a coragem
A coragem faz cessar o medo, e aumentar a fé

O medo tira toda a nossa esperança
Mas a fé devolve e esperança que o medo tira

O medo vai embora
Quando a fé chega de forma definitiva.



Clavio Juvenal Jacinto


quinta-feira, 24 de março de 2016

A RESSURREICAO DA INFANCIA



Faz Tempo que deixei de ser criança
Sou um homem sem Jardins de sonhos
Deixei a primavera ir embora
Agora o ermo é minha canção

Fui infante sem caminho
O que tinha era meia duzias de imaginações
Como as pétalas dos lírios
Como agulhas de pinheiros no chão grave

Sou áspero adulto, pedra de mó
Coluna de muro sem cidade
Sou ferida incruenta, acesa na alma
Um farol que bebe água de tempestade

Dai-me uma gota do ártico
Uma chama prisioneira de uma estrela
Para fazer ressuscitar a minha infância
Porque os adultos não sabem viver

Clavio Juvenal Jacinto




quarta-feira, 23 de março de 2016

Outono e Primavera


Quando sonhamos com a primavera
A vida interior floresce, um jardim
Um céu de flores um brilho na alma
Um regato que destila o orvalho rosa

Quando sonhamos com um outono
A vida frutifica no coração, em nós
Um mar de aromas, uma cereja doce
O fio de perfumes que escoa no tempo

Sonhar é como navegar no faz de conta
Com a diferença que vivemos um sonho
Como se essência da vida, viesse de lá

É algo inusitado, um o pêssego maduro
O beijo, atadura da alma sofrida ferida
cultiva na esperança, o outra vez sonhar


Clavio J. Jacinto


quinta-feira, 17 de março de 2016

A Menina e o Caminho



"Abraçar por obediência e paciência as coisas mais dificeis"
                                                                     Bernardo de Claraval


Um menina e um caminho
Uma noite escura
Um susto e um grande medo
Uma fonte sem águas
Umas estrelas distantes
Um choro de uma mãe doente
Um silencio e dois gemidos
Um caminho escuro e um jardim
Uma menina com medo
Um caminho que atravessa noite
Um pranto e duas dores
Um véu de escuridão
Uma estrada sem lampadas
Um jardim selado
Um aprisco de rosas e espinhos
Uma flor que se acende
Uma luz nas mãos da menina
Um caminho iluminado
Um socorro que encontrou
Uma cura que traz nas mãos
Uma mãe que recebe a vida
Um jardim e uma menina
Uma flor que apaga pra ser perfume.
Uma menina que vira moça
Uma mãe que vira anjo
Uma guardiã de todos os jardins...

Clavio J Jacinto

terça-feira, 15 de março de 2016

Eterno Amor



Ontem foi um tempo derramado
Como aguaceiro em tarde de verão
Nós cultivamos na tarde da vida
Esse amor tão raro
Especie de sentimento em extinção no mundo
É bom sentir um nó no coração
Enxergar o obvio pelas  janelas de teus olhos
Como se todos os campos da primavera
Estivessem dentro de teu coração
Nossas flores brotam na calada da noite
As pétalas são abrigos das mãos
Agora que tanto inflama essa saudade
Buscamos os velhos momentos que se renovam
Na senda preciosa da memoria
Como o chuvisco das nuvens timidas
Que regam os capinzais pregados nos montes
Somos dois e um só coração
Que se acharam nas ruas da vida
Num olhar de tesouros revelados
Inclinamos nossas faces
O rosto meu encostado no teu
Recolhendo nosso tempo que espalhou-se
Pelos corredores da eternidade

Clavio Juvenal Jacinto



Epico das virtudes


A calma repousa em jóias eternas
Diamantes de amor incrustada na coroa da vida
Como estrelas vespertinas
Farois acesos iluminando a noite da alma

Que as dores sejam os cesto do outono
Onde colhemos os frutos da nossa luta
Porque onde a batalha lapida as virtudes
O céu derrama mais esplendor

Clavio Juvenal Jacinto

Ingratidão


              Não existe imensidão num coração ingrato





Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 10 de março de 2016

O Tempo da vida


Os anos passaram
Como a boca do silencio
Onde sopra os sonhos
Passaram-se os dias
Como o halito da ultima noite
Que sopra sobre todos os seculos
A vida passou em anos
Como olhos inversos de estrelas
Que cintilam tantos anseios
Passara-se tantas coisas
As nevoas e tantas moedas
Só não passou ainda
Essa vontade de viver um pouco mais

Clavio Juvenal Jacinto

Onde o Amor Clama


O amor segue pelos trilhos do vento
Adormece no vale
Onde todos os corações sedentos
Repousam

O amor, é chama de estrela no ermo
Fonte a beira de coração seco
Onde o céu é oceano
O amor é porto

O amor serve nos pratos do choro
Adoça o rio amargo da vida
Onde as flores gritam sufocadas
O amor derrama ternura

Onde clama o amor
Nessas guerras fincadas nas almas
Dos homens que perderam a fé
Repousam dos tráfegos incertos

Longe o clamor ecoa
Num salto imortal dentro do tempo
Todas as coisas se atrofiam
O amor segue sem rupturas...

Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 9 de março de 2016

Caminho Antigo


Eu caminho pelo espaço da vida
Em ruas seladas em nevoas
Relvas adormecidas nos braços
De quem celebra o amor
Como as águias do fim do mundo
Prossigo entre os ramos das estrelas
Num desejo de ver o vento
Tomar das sobras o alento
Os restos mortais da existência

Eu caminho no sossego
Entre ermos e palácios rústicos
Nas trincheiras empoeiradas do memoria
Como um rio derretido
Sugando da fonte a secura
Prossigo como um ente ensolarado
Nas ruas antigas, e descalço
Clamando por uma nova chance
De sorver o cálice das minhas antiguidade


Clavio Juvenal Jacinto

terça-feira, 8 de março de 2016

Sensibilidade


Nunca podemos abandonar
A misericordia
Do nosso coração
Mesmo
Quando tudo a nossa volta
Parece tornar-se
Completamente insensivel

Clavio J. Jacinto

O Coração do Erro


O grande desvio da verdade começa com a crença de que a nossa opinião vale mais do que qualquer ideia que seja superior a ela

Clavio J. Jacinto

A BENÇÃO DO COMPARTILHAR


Não existe espiritualidade
Onde se retem para beneficio proprio
Porque o egoismo nunca permite
A benção do compartilhar com amor

Clavio Juvenal Jacinto

A Suprema Sabedoria


A suprema sabedoria
É sobreviver diante de uma
Circunstancia hostil, e
Apresentar em seguida
Pérolas ao invés de lamentos

Clavio J. Jacinto

Caminho da Alma


Se a tua propria alma
Andar perdida
Dentro de ti
A tua opinião
Não serve para guiar ninguém



Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 7 de março de 2016

Distancias


Longe está o amor
A raça humana pranteia
Fugiram as virtudes
Chora homem indouto
Pesaste na balança
Todos teus sonhos egoístas
O que restou?
A sombra do teu próprio rosto
Diluído da lama
Das tuas próprias ações rebeldes

CJJ

O Caminho do Engano


O mundo caído
Neblina nefasta 
Que escondo
O velho caminho da dor
A voz purulenta
Do engano
Disfarça de doce palavra
O homem iludido cai
Como a mosca
No mel pegajoso
Nos palácios de areia
Volúpias de festas insanas
O homem iludido
Cai no fundo da batalha
Gastou a vida 
Com a satisfação
Das próprias paixões
Nasce assim na eternidade
Um eterno perdedor
Perdido.

Clavio J. Jacinto

sábado, 5 de março de 2016

Sonhos


Meu sonho é epico dourado
beira de lago e oceano
Porto das aguas e lugar escondido
Entre as relvas da noite
As rosas do amanhecer

Meu sonho é epico brilhante
Perola das fontes internas
Luz que rasga a noite
Vento que sara o dia
O amargo do chocolate doce


CJJ



Celebração


As fontes descem
Manto das aguas  que refrigeram
Eu imagino a foz da vida
O pó das estrelas
O amor que vigora a fé
Nós sempre andamos por esperança
Porque celebramos sempre
Todas as estações


CJJ

Transformação


Se a flor desabrocha e solta o perfume
Se as aguas descem e regam o campo
Se o rio irriga os vales e jardins
Se o sol desponta na aurora e ilumina
Porque temer?
A natureza é um caminho que revela
Constante transformação...

sexta-feira, 4 de março de 2016

Os Dois Discursos


Quando as flores discursam
Mesmo sem palavras
Entendemos a profundidade
Do significado de cada imagem

Quando o homem discursa
Mesmo com tantas palavras
Entendemos o infinito
Do significado de todas as discordias


Clavio Juvenal Jacinto

SEMEADURA


Semeie dentro do coração
As imagens da primavera
E as flores serão imortais
Dentro de ti

Semeia dentro do coração
As sementes do rancor
E a violencia será imortal
Dentro da humanidade

Clavio Juvenal Jacinto

DESPRENDIMENTO


Desprende-te do complexo
Apega-se ao simples
Pois o tempo não espera as mudanças do mundo
Mas possibilita a mudança de cada um de nós

CJJ

quinta-feira, 3 de março de 2016

A Dor no Fundo do Mar


A ostra ferida
Sofre a dor
Angustia profunda
Amargo das ânsias
No fundo do mar
A solidão vigorosa
O bramido das ondas
Sepulcro das tempestades
Lá no repouso do choro
Leito das ancoras
Fonte de todas lagrimas
Ali no fundo do mar
Alicerce de todos os "ais"
Nascem as perolas...
Clavio Juvenal Jacinto.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Noites Acesas



Deus fez a noite
Com muitas estrelas
E nos ensina
A preciosa lição:
Que também precisamos
Iluminar com abundancia

Clavio J. Jacinto

Sertões Fosforescentes

Sertões fosforescentes




Brilharam as primeiras estrelas. Rutilando na altura, a cruz resplandecente de Órion alevantava-se sobre os sertões... (Euclides da Cunhas)
A luz do sertão são os faróis da noite
Estrelas flutuantes e pirilampos voadores
Terra de arbustos, cheiro das águas
Vento e berço das nevoas da mata cerrada
A relva adormece nas colinas
Os fardos de feno aquecem o sono
Mil lâmpadas clareiam a formosura
Do silencio quebra-se os cantos dos grilos
As pedras dançam dentro das águas
As nuvens passeiam no céu deslizante
O galo ensaia para a orquestra da madrugada
O cheiro suave dos lírios brancos
São universos que se desdobram no espaço
Como a manhã que traga a boca da noite
Nós homens amarrados no nó do egoísmo
Buscando uma utopia distante
Enquanto o paraíso se espraia diante dos olhos...
Clavio J. Jacinto

terça-feira, 1 de março de 2016

O Livro das Tempestades





A alma do homem
é pagina escrita
Com tinta de orvalho
Mas o pensamento do homem
é pagina de sonhos
Escrita com as águas da chuva
A nossa historia
É um livro de tempestades
No cálice da existência

Clavio J. Jacinto