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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Francis Schaeffer e A Morte da Razão

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Celeiros Imaginários

Se eu em vagas nuvens vou
peregrino e só no céu iluminado
Berço de estrelas e abrigo de ventos
Prisão livre de meus "ais" e lamentos

Se em celeiro de tantos astros
Vago vou em sorrisos quebrados
Com as flores desse campo de paz
Sigo a tarde que desfaz a luz do dia

Os tais choros de nubentes nuvens
Revestida da alva, a mais pura brancura
Como as ausências em blocos de ermos

Em vagas nuvens vou embora
Como os relâmpagos que tecem as estrelas
Fios de luz que matam o meu medo
Pois do trovão a alma estreme meu susto

Clavio Juvenal Jacinto

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Armagedom Sem alma

Com ânsias de dor
As almas recolhidas clamam
Nesses vales tártaros do mundo
As guerras semeiam o pão do medo
As luminárias de canhões sedentos
Cospem mil lampejos como um ébrio
Que grita pra triturar a noite

O arco e a flecha se beijam
As espadas caçam suas presas
O "ai" fecundo de todas as mortes
Quando o amor sufocado morreu
Vi as carpideiras chorando as avessas
Era o mar das angustias que aforam as almas.

Clavio J. Jacinto

Sonhos de um Peregrino

Viajo por apriscos de nevoas e flores
Onde os lírios cantam
O mar sonha com a imortalidade

Viajo no aroma dos perfumes
Como a alma pintada na luz
No céu de estrelas distantes

Viajo nas partículas dos sonhos
No contraste entre céu e oceano
No leito de um rio faminto

Viajar dentro de mim mesmo
O jugo da liberdade de sorrir
Quando já o mundo lamenta tantas dores

Clavio J. Jacinto

terça-feira, 18 de abril de 2017

Universo Profundo


O fim da tarde Chegou
Como as Luzes de um poente silencioso
A beleza do entardecer
é refugio para a alma vigilante
Pois quando a escuridão chegar
A alma em sobriedade
Ainda bebe das luzes que cintilam
Na noite do universo profundo.

Clavio J. Jacinto