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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Porto da Alma



Viajamos em um mar de sentimentos e saudades
Um infinito eterno onde entra a plenitude do amor
Tudo dentro de um coração que fortalece e se fere
Num mundo de dentro, onde os sorrisos desabrocham

Vivemos um universo de estrelas e choros
Um eterno infinito de memórias e lembranças
Tudo dentro de uma alma que canta e geme
Numa odisseia de viver a vida aqui neste mundo

E quando fomos embora daqui, o que será?
Tudo isso isso se apaga ou se acende com mais fulgor?
Uma alma tão cheia, é terreno fértil para esperança
Porque sem a fé, é impossível suportar a dor e a alegria

Quando o tempo da partida chega, de improviso ou não
Apenas temos uma bagagem intrépida e  tão serena
Como o orvalho que se mistura com a luz das estrelas
Quando a doçura da infância que se mistura com a velhice

Quem dera-me suportar os fardos de minhas palavras
Num consolo de hinos suaves aos ponteiros do relógio
Poetizar ao tempo e declamar aos fortes ventos do norte
Chegar tão louco de saudade, ao meu porto da minha alma

Clavio J. Jacinto

Depois da Aurora


Fui mendigo sem estrelas
Filho da lama
Perdido nos caminhos da ilusão

Fui pobre sem nuvens
Grão de areia do deserto
Filho da solidão

Fui o tudo do nada
A folha perdida no vento
Filho da madrugada

Fui tudo isso
Mas agora veio a aurora
Sou filho da luz

Mais do que morto
Sou a vida que pela Vida
Emanou depois da cruz...


Clavio J. Jacinto

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Sobre a Dor




A dor que nos conduz a reflexão existencial é mais preciosa do que a alegria que anestesia a nossa sensibilidade espiritual.

Clavio J. Jacinto

Esperança Bendita



Se a esperança for um vinho sem mosto
Como é o suave perfume mais puro
Da flor solitária do Jardim,
Minha alma imergirá completamente
Na sua fonte
Assim como todas as estrelas estão
Mergulhadas no infinito...


Clavio Jacinto

O RETORNO TRIUNFANTE



Vem com as nuvens
Em Glória e majestade
Tu não o esperas?
Vem em glória
Como um relampago
Nas nuvens
Estás preparado?
Virá e não tardará
O mestre e Salvador
Ergue teus olhos
É chegado o grande dia
Se não te encontrares
Com Cristo pela obra da cruz
As montanhas despedaçadas
Serão teu refugio inseguro

Clavio J. Jacinto

O ABSOLUTO DE TODOS CORAÇÕES






O centro do tudo é um trono
Tempo, espaço e existência
Movem-se ao redor dele
Todas as coisas pertencem ao absoluto
Mantem a ordem de todas as coisas
Sustenta o equilíbrio da eternidade
Em todas as coisas estão projetadas
A eterna sabedoria

A completitude e a magnitude
Adornam aquele que é perfeito
Em tripla sabedoria, rege e reina
Em todos os átomos, em todas as direções
Em elevado desígnio em todas dimensões
três vezes santo é seu esplendor
Infinito e grande é seu amor

Não há outro, só ELE é Senhor
Palavras humanas, pobre descrição
Mas aqui  está a minha expressão
É DEUS, sempiterno e Salvador
Pai das perfeições infinita resplandecência
A culminância da misericórdia e do perdão
Reina pra sempre, Soberano e Glorioso
Na minha fé, no meu coração incondicionalmente

Majestoso

Clavio J. Jacinto

Consolo



Consolo em Ti tenho, Oh Senhor
Mesmo diante das grandes aflições
És a luz que alumia o meu caminho
Não temerei a escuridão noturna

Consolo em Ti tenho, Oh Senhor
Em ti descanso e espero
Pois se o entardecer da vida me levar
As tuas mãos me conduzem a eterna aurora

Consolo em Ti tenho, Oh Senhor
Mesmo que as tribulações me aflijam
Porque quando tudo nessa vida passar
Para sempre tu serás o meu Consolo

Clavio J Jacinto

sábado, 6 de agosto de 2016

As chaves do Sonho


As chaves que abrem o reino do faz de conta
A imaginação fértil
A iluminação do coração
A solitude de uma alma incompreendida...

Clavio J. Jacinto

Aragem e Sopro


Fui levado pelo vento
Como a palha perdida
A folha desprendida

Que o destino me ache perdido
Tome as partes de mim
Como as gralhas num jardim

Sou palha no pó fendido
Poeira na folha amarga
Gravetos de florestas úmidas

Fui levado pelo sopro
aragem rosada, sopro e rugido
Pagina de palha de livro antigo


Clavio J. Jacinto

O Mar de Dentro


Abri a minha alma
Pagina envelhecida desse livro
Que sou eu mesmo
Para escrever com as lagrimas
Tinta amarga do coração
Um conto sem palavras
Porque a minha história
é como o murmurio do mar bravio...


Clavio J. Jacinto

Veredas


O dia vem com a luz
Como um coração que sega a beleza
Nós humanos vivemos perdidos
Não porque não há caminhos no mundo
Mas porque poucos são os olhos
Que enxergam as veredas intimas da vida.

CJJ

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Pétalas da Vida


Ah! minha esperança
O mundo te vê tão verde
Porém tu és luz que ilumina a doce alma

Ah! esperança minha
Os jardins promovem tuas folhas
Mas é radiante o desabrochar de tuas virtudes

Como a erva sem espiga
Como a roseira sem pétalas
Ah! minha vida, és nada sem a esperança

Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Repouso


Não haverá luz no meu silencio
Se não deixares teu coração mudo
Já não quero ouvir os homens
Porque os anjos cantam e bradam
A palavra eterna é um eco
No meu breve mundo
Deixa-me com meu silencio
Porque nele repousa meus pensamentos.

Clavio J. Jacinto