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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Meu e teu Coração


Teu somente teu
é meu coração
que não tenho
...Te entreguei

Teu consolo


Pureza de um olhar


Pão e Pedras


DEUS...


Coração Solidão


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Criança aos meus proprios olhos



Parece que foi ontem, que vi
Os campos cheios de geada
Meus brinquedos de natal
Minha face de criança corada

Me olhando no espelho e sonhando
Com o dia em que iria crescer
Pra ter a minha sonhada liberdade
De meus pais não mais depender

Então cresci, e nem percebi
Que minha infância passou
O nó do tempo se desatou

Hoje, olhando-me no espelho, senti
A vontade de no tempo voltar
E aos braços de meus pais, me amarrar....


Clavio J. Jacinto

Orbe



Terra: meus olhos vãos, vejo
Gentes, nos pálidos cortejos
Deposito de dores e finas alegrias
A noite escura e a luz do dia

Orbe: choros e densos sorrisos
No campo santo há tantos avisos
Regias lições que aprendemos
A ficta promessa, não aprendemos

Vida: tem fim, é tão breve
Como pluma suave é, mui leve
corre, escoa, derrama....rapidamente

Mundo: todos aqui nós estamos
Como vento, voamos, nós vamos
Pra todo sempre e eternamente



Clavio Juvenal Jacinto

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A CHUVA


A CHUVA

Chuvas noturnas em todo meu ser
Alma rasgada, completa e rasgada
Na rua se perde, na madrugada
Que os puros rios não podem conter

Limpa minha alma, na chuvarada
Que o morro, faz sempre ela correr,
O lago fecundo vai tudo sorver
A alma, a chuva e toda alvorada

Lá vem a chuva toda molhada
A minha alma toda penada
Que das nuvens secas vem descendo

Respingos chorados bem molhados
O vento que sopra  por todos lados
Chora o céu, o sol perecendo

Clavio Juvenal Jacinto

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mares bravios

E o mar segue adiante em seu bravo rumor
Buscando os sonos cobertos de sombras imperfeitas
entre vales lindos de sombras aconchegantes
nas trilhas rasgadas por taçãos quebradas

Derramastes esse aroma de amor tangerina
nas varandas do ermo do tédio que aponta pra cima
castelos de gelos erguidos em lampadas acesas
suportando os devaneios de sabios  desconsolados

A ausencia de nevoas tranquiliza o coração
esse é o sentido exato da vida tão perene
garras de folhas em apriscos solenes

E eu vagando por espinhos que perfuram afeições
todo confuso, como a  marcha das ondas na areia
acordo pro sono de tantas coisas sonambulas.


CJJ




Soneto ao amor




Ainda vejo as flâmulas de teus olhos inocentes

Viestes como um anjo a dar celestiais  cores a mim
Num começo perene de sorrisos como amoras silvestres
Numa sinfonia de flores que arrebatam sonhos em olencia

Vejo  teus olhares lapidados por corações incertos
Num campo de relvas e plasmas de sangue purificado
Até que o uníssono de vozes santificadas una o amor glorificado                      
Associe tudo dentro nós com coisas singulares

Vejo teus olhos como lagoas que espelham o luar
Como face de lua cheia que derrama luzes na beira do mar
Flores selvagens que naufragaram dentro do porto de minha alma

Os  vales das alfazemas aplaudem nosso abraço
As constelações cantam o gozo de nossas aventuras
Porque os bálsamos já consagraram o horizonte da nossa jornada


Primavera no Caminho


Dai-me apenas um amor desabrochando
e eu farei de meu caminho
uma primavera de esperança
para dar sentido a todos 
os que desejarem caminhar ao meu lado


CJJ