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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A AMARGURA NO VALE DA VIDA




Se em amargo caminho (absinto)
Fores réu da dor do mundo
Protege a tua bendita esperança
Pois a fé é um muro (escudo)

Quão sofrido é o frio (existencial)
Sequelas de delitos se espraiam
Chagas de murmúrios antigos
Quando ainda gritam no chão (caídos)


As sombras fogem (desse sol)
As nevoas se assustam, n esse vale
Eu ouço o grito, gemido tão teimoso
Ainda insisto nessas chuvas (De lagrimas)

O choro é como impeto (Da voz)
Em vias obstruídas de todos os ferimentos
Quando vejo cada alma sofredora
Os prantos são profecias (Do ultimo pecado)

Não temas as aflições (Daqui)
Pois que em coroas a terra arde
Pois as jóias de todas  inspirações
Nasceram sobre o firmamento das dores

CLAVIO JUVENAL JACINTO

sábado, 27 de janeiro de 2018

A LUZ DO SILENCIO


Em santa solidão
O pensamento torna-se nau
Onde viaja pela imensidão do belo
O universo transcende a hora da paz
O véu da sabedoria se abre no silencio
No lugar quieto
Onde o pensamento penetra
Nos mistérios da existência
ali navegamos em luz
Até encontrar a plenitude do sorriso

O silencio de uma singela manhã
Tem o véu da noiva da eternidade
A esperança
Nevoa que recita o amor ao coração
Nosso ser mergulha na paz
Nos palácios naturais da natureza
O coração deleita nesse santo silencio
As manhãs que misturam a luz com neblinas
Transmutam nossos sentimentos
O porto seguro é: Deus existe!

Clavio J. Jacinto

O CAMINHO DO ETERNO AMANHECER


Se em desejos tua alma anda
Ainda que despojada das benditas alegrias
Ao longo da caminhada percebes
Que há uma luz além do horizonte
Mas ao teu lado está o medo
Sombras e escuridão dessa fria madrugada
Choras com a noite em amargos orvalhos
Em desejo tua alma anda
É sofrido esse caminho aflito
Ao longe a aurora tanto brilha
Mas a escuridão é uma algema que prende
O ser nos prazeres da vida
Sente tua alma o perfume de flores
Até a terra molhada exala seus aromas
Mas estás preso ao mundo sombrio
É sofrido esse caminho aflito
Olhai para o céu, faminta alma
Onde as estrelas pulsam o poder de Deus.
A magnitude do céu é um convite a fé
Um brado de que há a santa esperança
Vendo o caminho de Verbo Eterno
Caminho aberto por misericórdia
Em prantos chegarás até o Trono da graça
Pra receber a bussola de todas as certezas
Olhai para o céu, faminta alma....
Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O DOM DE CHORAR...


Abri a janela da alma
Gotas de oceano e vagas ondas
Entraram pra dentro de mim
Era a vida e suas dores
Consagrada na primavera dos espinhos

Vi os braços loucos
de tantas almas naufragas
O grito de crianças descalças
O choro de viuvas famintas
Espadas nuas mostrando a vergonha do sangue


A foice da guerra era a harda da ceifa
O mundo festeiro e a vergonha da terra
Escondeu-se a lua de vergonha
Risos profanos no santuário do silencio
Os grilhões fúnebres da avareza


Vi tanto amigos lá no mar das lagrimas secas
Defuntos embriagados na insensatez
Que choram as chagas da alma viciada
O choro da amraga feria colorida
Os sorrisos de uma pira, flama cocegas da morte


Nem mesmo espanto há neles!
Abismo com fome e pobres almas sem olhos
Sorvem no prazer o doce veneno do erro
Até consumirem-se a si mesmos
Nos ácidos mórbidos da insensibilidade

Ai, ai, como eu choro tanto
Mas eu quebre o opróbrio das minhas fantasias
Falso pães letárgicos não mais atraem
Dou adeus as traças vorazes do pecado
Vaza de mim essas águas poluentes



Eu choro pelos outros fora de mim
Encerro as comportas da velha vida
Todas as janelas se fecham no coração
Eu agora vivo a esperança germinando
Aos pés do Calvário, onde Cristo morreu por mim.


CLAVIO JUVENAL JACINTO


terça-feira, 23 de janeiro de 2018

O FIO DA INCREDULIDADE





Se disseres que em nada vagamos
Como nevoas da noite, adormecemos
No cimento duro da dor
Desfalecemos
Sóis porventura filhos do acaso?
Emancipa o teu passado
E verás que ainda resta o presente
Livra-te das mãos da tua ilusão

Há duvidas nesse deserto
Tão escondido
A paz da vida não é
A germinação bendita do acaso

Se disseres
“Somos matéria escura”
De lá viemos, para lá voltamos
Seremos no futuro
O que fomos no passado
Vós sóis filhos do acaso?
O pó amargo dessa vida sem dó?
Presos estão nas teias do ego
Regando seus provérbios sem sentido
A vida é desespero incessante

Quando sustentado pelos fios da incredulidade


CLAVIO J. JACINTO

INCISÃO

Faz uma incisão na tua vida
Sejam os vales vulgares, cultivados
Arranca as ervas daninha e abrolhos
Acende uma lapada de azeita
Bate as olivas na tua consciência
Remove a poeira imprestável
Essas sombra ásperas que poluem
O teu homem interior
Abre sulcos em tua alma
Semeia a coragem dentro dela
Porque quando lá fora tudo estiver
Morto e frio
Dentro de ti haverá luzes e flores.


CLAVIO J. JACINTO















ARMA DE PEDRA E DE PALAVRAS




Mandaram que as pedras duras
Se transformassem em Paes quentes e macios
Como um hibrido de terra e trigo
O pó, sulco dos vales da tentação
Em impotentes desertos
O sol caustico do meridio
Pedras secas, mas não pães
Água não verteu
É tornado de palavras sem dó
O rebelde ato da sugestão
Transforma essa pedra em um pão!
O ímpeto do hálito inseguro
As pedras da Judéia ainda são pedras
A alma do trigo ainda é pão
Mas as pedras da tentação
Não se transformaram em pães
Elas tornaram-se armas para matar

Uma mulher que foi pega em horrendo adultério...

CLAVIO J. JACINTO

A SOBRA DAS DORES




Todo Aquele que sofre é meu irmão
Se o sofrer conduz-me a ser mais
Nunca irá me diminuir na humanidade

Todos os que vivem a dor
Compartilho também a minha
Em esperança porque perdôo a vida

O sofrer é uma condição humana
Um mistério de gritos e agonias
Combustível  que produz o fogo da inspiração

Sofro a parte num todo
Viver é ter um pedaço de dores
Um lamento em canções perecíveis

Sofro com a humanidade
No ruído feroz da dor transpassada
A vida dolorosa da vida muito dói

A alma não está lacrada para chorar
A dor é o não está distante para se perder
Ninguém busca, mas ela vem

A vida é uma abundancia de aventuras
O sofrer é i que mais temos de sobra
Porém do que nos resta, ainda podemos ser feliz.


Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O CIRCULO DAS MONTANHAS


O Circulo das Montanhas


No império do meu silencio viajo
Sem um mundo de sal, escuro são meus pecados
Deveria eu naufragar entre essas nuvens
Como uma erva que o vento arrebata do campo

No vasto continente de meus medos
Sem eternas fantasias, todavia falta tanta luz
Ofegantes marés desse silencio caustico, derramam-se
Como a brisa de ferro nas paredes das nevoas

Estou condicionado a essa alma da noite
Sem medos infundados, tudo o mais porém
É um solido monturo de ânsias que a vida dá
Uma armada de terra num vasto campo de pensamentos


Eu grito pra assustar todos meus medos
Como o ar rarefeito das manhãs debulham o orvalho
As chuvas caem massacradas das tempestades
Um relâmpago num lapso de iluminuras se desfaz

Eu viajo no império do meu pobre silencio
Mergulhando com a luz da fé na essência da misericórdia
Onde a graça semeia as sete flores da vida
É escura a minha alma, me amedronto

Pelas praças destruídas de minhas ruínas
Chego aos pés de um monte sinistro, a caveira
Mas com as pás das minhas ânsias, eu mergulho em labor
Deveras em pulos ao circulo da alegria,

Encontro uma perola de grande valor.

Clavio J. Jacinto


Berçário das Rosas



Semeio o meu silencio no coração
O amor em mil cores, essência e sonhos
As campinas, berçário das flores
As rosas, espinheiros e seus perfumes
Um sonhar mais lúcido do puro amor

Vôo por entre olhos de vidro, tão lindos
Um campo cheio do azul em lírios
A lua ilumina meus ultimo sorrisos
Pois há uma nova estrada que desponta
Por  trás daquele singelo brilho do entardecer

Ru deixo todas as magoas do absinto
Para penetrar na alma de todos os espinhos
Ferir cada um deles em respostas brandas
Porque atrás do amor que tanto machuca
Há aquele fluir de doçuras tão afluentes


A vida na terra é uma doce amargura.

Clavio J. Jacinto

Deserto e Primavera

O campo floresce dentro da minha alma
A primavera chegou dentro de mim
Não te admires se o deserto vem aos outros
Porque meu coração é primavera

Porque aceita as flores e os espinhos.

Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

DEUS E Jacó


Ao pedir o único filho de Jacó, o SENHOR estava pedindo aquilo que era mais importante, aquilo que era fundamental, aquilo era mais elevado no coração do homem que teme a Deus, e não era o proprio Isaque em si, mas o amor incondicional de Jacó, colocando a vontade de DEUS acima de todas as possibilidades puramente humanas.

Clavio J. Jacinto

Comunhão com DEUS


Ao buscar comunhão com um DEUS infinito, devemos encontrar a ponte da misericórdia que é sustentada pelas eternas colunas da graça, e verdadeiro atribuir a CRISTO essas virtudes sagradas.

Clavio Juvenal Jacinto

Tocando no amor


Quando vamos além e tocamos o nosso coração no amor, algo cresce dentro de nós: a paciência para suportar o próximo e o perdão para nos libertar do ódio.

Clavio J Jacinto

Sonhar o Impossivel


Uma criança pode sonhar e imaginar o impossível
O coração pequenino pode aconchegar uma verdadeira aventura
A lição é preciosa
Mesmo que se conte um sonho impossivel
Dentro dele pode existir verdades preciosas
Que transforma a vida real.

Clavio J. Jacinto


Transformação


Transformação é mudança de visão, a alma terrestre busca a lama e o pó, mas o coração cativado pelas alturas almeja tocar as estrelas e ser iluminado por elas.

Clavio J. Jacinto

Provações


Muitas vezes precisamos de um silencio pessoal para reconstruir nossa esperança, precisamos passar por uma tempestade para avaliar a fortaleza da nossa fé e acima de tudo, precisamos passar por um vale escuro, para descobrirmos o grau de luminescência da nossa espiritualidade.

Clavio J. Jacinto

Transformação


A verdadeira transformação espiritual começa com uma entrega absoluta e termina com uma rendição incondicional a DEUS.  A transformação nada mais é do Deus sendo tudo e totalmente para uma alma que reconhece que não é nada sem ELE.

Clavio J. Jacinto

Crer e Viver em Deus


Não basta somente crer em Deus, nosso coração deve ser iluminado coma  Sua luz, nossa consciencia precisa ser fortalecida com os Seus preceitos, nossa alma deve ser alimentada com a intima comunhão com ELE, e a nossa fé deve prevalecer em um mundo cheio de incertezas.

Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Montanhas do Norte


As montanhas guardam segredos profundos
Atrás das névoas, a minha alma também se esconde
Como pirilampo buscando a relva verde da noite
As campinas distantes são os pilares do mundo


As chamas das estrelas alumiam a estrada da lua
Essa que conduz para as partes remotas da terra
Com as asas de borboletas antigas, sobrevoam
A poeira que escala as subidas íngremes da rua

Quem decifra a noite e seus romances estelares
Ou das águas do azul ergue os palácios de anil
Pois do caudaloso brado das profundezas do rio
Ergue alem pobre alma ferida por seus entre altares

Quando enfim o sino da morte bate mais forte
Nas neves que as chagas do inverno semeia
O fogo das tristezas despede da pena que incendeia
Abre-se lá no outo lado, a estação do norte.

Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

O CHORO DA ALMA


Não chores minha alma sonambula
Se dentro de mima brecha flutua
As bolhas e o vento acalma
Não dormes inconformada
Colhe as estrelas esparsas
Que vivem tranquilas na noite
Para que sejas fartas de luz
Senão carrega contigo as estrelas
Da praia
Pra que fiques imenso como
O Ocenao

Clavio J. Jacinto

VEREDAS SECAS


Preciso do aconchego de um sorriso
Repousar nos fundamentos de um bom conselho
Sentir a preciosidade do abraço
Onde em sorrisos se escrevem santas palavras
No manuscrito da alma cheia de virtudes

O bom sentimento é a lampada que alumia a vida
Que fortalece o coração do espirito humilde
Não quero percorrer veredas secas
Sei que as mais sublimes flores desabrocham
No coração que sustenta o verdadeiro amor. 


CLAVIO J. JACINTO

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Sobre Inveja

Inveja é a capacidade de enxergar nos outros, os méritos que voce não merece para si mesmo.

Clavio J. Jacinto

EU: HUMANO E PRODIGO


Minha alma está unida em vossa humanidade
Cada dor é minha dor, cada lagrima é minha também
Sou eu mesmo solitário em meio a turba
Um na totalidade de cada e nada no tudo
A mina angustia é vossa angustia
Meu medo é a sombra de vossos chroros
Imersos estamos nesse oceano
De agonias amargas e tão estranhas
Sou peregrino descalço em puros epsinhos
A vela em fogo o degelo dessa fieza
Acima da vaidade de todos os centros
O coração vai flutuante até um novo amanhecer

Clavio J. Jacinto

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Colheita e Semeadura


O que vem depois sempre será o fruto das sementes que semeamos na nossa vida, é irreversível esse principio, a vida consiste em duas ações constantes, colheita  e semeadura

Clavio J. Jacinto

O VALOR DO AMOR


Não custa nada amar, mas o amor é precioso
Não custa nada amar, mas é um enorme prejuizo não amar
O amor dá sentido e valor a todas as coisas verdadeiras.


Clavio Jacinto

Servidão


A liberdade não consiste em viver mil ilusões, não consiste em sonhar livremente, a liberdade consiste em viver nos limites da vida na servidão de um amor infinito

Clavio J. Jacinto

Inexistencia


 Quem não tem uma alegria para viver hoje, não pode encontrar no amanhã que ainda não existe, algo que não existe quando ainda vive o hoje.

CJJ

Lapidação do Coração


Lapidar o coração é permitir que a alma torne-se preciosa, as vezes isso vem através das mais duras aflições, que cada alma esteja disposta a ter mais do evangelho, porque no processo da lapidação, só as coisas preciosas podem permanecer eternamente.

Clavio J. Jacinto

Caminhante


Somente o amor pode sustentar a vida espiritual, somente o amor pode sustentar uma bendita esperança, somente o amor pode nos dar força para continuar peregrinando, quando  todos os homens parecem desistir de andar sem espiritualidade e esperança

Clavio J. Jacinto

Viver Sem Ansiedade

 Vive cada dia e desfrute de cada momento, não sejas ansioso, porque a ansiedade tem a força de desgastar o momento por causa de um futuro que não temos certeza se chegará.

C. J. Jacinto

Progresso


A vida é marcada por momentos
A grandeza de cada um deles
é medida pela urgência da necessidade
De sermos mais bondosos a cada dia que passa

Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Dia da Perseverança

Se escuro e tenebroso é o caminho
A luta da vida tantas adversidades
Assombram a face tímida do peregrino
Como tempestades violentas sem miseric´rdia

Acende a luz da mais da fé na via escura
Como diamante lapidado a providencia
Que de singela confiança, a essencia
Que o rubi da esperança tanto espera

O delírio que te espanta, esvazia
Dissipada na esfera da noite muito fria
Diante do sol da fé, cume da aurora
O prisma da pedra preciosa da fé perdura

Vai combatente em coragem e enfrenta
A virtude do sofrer em virtudes mais crescentes
Prossegue a vida vai logo em frente
Viver o agora ao heroico ser que prossegue

As aflições como mares profundos
Escondem perolas mais cintilantes

Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Nostalgicas Noites

Ah, minha alma, que tanto lamenta
Meu pobre folego que fraqueja e se fragmenta
Como as lagrimas do pó nesse árido momento
em que navegar em delírios é uma desventura
Nessa falsa alegria, ignóbil e tão dura
A realidade da rotina tecida no coração ansioso

Ah, minha alma tão triste e medonha
Nas ruas escoa tão vão vasto sono
Num volátil grito em sóbria dor
Como as feridas desse cruel frio amor
Um ríspido susto nas sombras de um delirio
Quando as revezes das sórdidas águas chegam

Pobre de mim, inocente de tanto amar
Tal flamula na fécula da neve reflete
A alma que de tantos sóis, em si reflete
A maneira infiel de demonstrar a frieza
Eu no fio da espada da rotina, tanto reclamo
Só pra partir em pedaços a frase “Te amo”


Clavio J Jacinto

Tarde e Manhã


Fui correndo atrás da primavera
O que me resta senão folhas
Onde as manhãs anunciam o novo dia

Se nos portos dos orvalhos
Minha alma naufraga
Nos sonhos de teus braços suaves

Como a noite é sublime em si mesma
Portais de choro dos solitarios
Reconheço esse silencio nos jardins

Lá está minha alma amada
Não temendo nem a escuridão noturna
Nem os vassalos da madrugada

Há um porto de luz dentro da esperança
É nele que a fonte do amanhecer
Flui para perpetuar o rutilar das estrelas.

Clavio J. Jacinto