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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Plataforma Dos Fugitivos

Plataforma Dos Fugitivos

Foge alma, foge!
Foge desse mundo em guerra
Foge e leva a alma infante
Chora e sorri por um instante

Foge pra seara sem trigo
Dessas hordas estupidas
De tantos e poucos inimigos
Vai e adormece entre profetas

O campo é longo e infinito
Pelo cais da vida vai com um dito
O sol se escondeu  entre os lirios
Na plataforma da noite, desfaz teus
                                                       Delirios

Clavio J. Jacinto

O Fugitivo e a Noite



Fugitivo eu mero assustado
Um ser humano desarmado
Correndo e se escondendo
De que?
Das torres desabadas
Não a torre Do Senhor dos Anéis
Nem das fantasias de Narnia
Mas desse mundo sem estruturas
Minha alma foge comigo
Fujo de Chernobyl
Das Torres Gêmeas
De Fukushima
Nagazaki e Hiroshima
Vou pra noite
Sem fogo e uma centelha
Lá dentro dela
Minha alma desmaia
A lua tá vermelha...

Clavio Juvenal Jacinto


Clavio J. Jacinto

A FUGA E O FUGITIVO


A fuga frugal da minha alma desarmada
Se deu num dia antigo
Quando Chernobyl soltou absinto
Amarga noticia que o mundo se acabava
Eu corria, surdo e assustado
No bosque sem arvores, um descampado
Munha alma tremia
Não de frio mas de medo
O mundo chegava ao fim
Pra humanidade e pra mim
Então eu fugia com a minha alma
Um desespero de correr mais e mais
Quando parado pra dar água
Pra cansada alma e sedenta
Longe das noticias radioativas
Lá estava eu segurando o meu coração
Todo assustado e ofegante
Correndo feito um doido
Porque as torres gêmeas tinham desabado

Clavio Juvenal Jacinto

O Fugitivo



Fugi da rua dos solitarios
Um litro de choro, romãs de gelo
Um suor derramado
Dois gritos e meio apelo
Em Chernobyl, e nas searas
As amarras e as cordas do navio
Ancoras de caramelos
No Everest e no Atacama
Pés limpos
Cara na lama
Fugi das ruas dos sem fim
Nada restou pra mim
A vida passa
Como os figos maduros
Eu passando fome
Sem nenhum futuro
Fome de que?
Fome de lembranças
Porque nesse parque envelhecido
De ferro e pensamento retorcido
As algemas cairam enferrujadas
N;ao me lembro de mais nada
Sou um figitivo esquecido.

Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A Jornada da Noite



Tu procura repouso
Nesse vento sem direção
Como uma flor sem perfume
Como uma montanha
Sem cume
Cansado das batalhas
Choras nas noites cinzentas
Como se o mundo fosse
Outro estranho planeta

Tu choras na calada da noite
Revolve a alma
Um monte de trigo sem caule
Que o coração amassa
Pra produzir o doce orvalho
Pão que sustenta a luz da aurora
Mas tu procura repouso meu coração
Porém não há lugar mais seguro
Que as mãos de DEUS

Clavio Juvenal Jacinto

Alma e Lampada


Sou da terra
Mas carrego na alma uma lampada
Que não se apaga quando viro poeira
Porque a minha carne é poeira do mundo
Mas a minha alma é luz das estrelas

Clavio Juvenal Jacinto

Não Dualismo


O mal não é uma oposição ao bem
Não é uma força equivalente a DEUS
O mal é uma rebelião
Uma síndrome sem cura
Um morto carregando suas ataduras
O mal é apenas uma breve rebelião
Uma sombra que sobrevive fugindo da luz
O mal não é uma oposição ao bem
É apenas a ausência do bem no universo

Clavio Juvenal Jacinto


Janelas de um Eco



O eco da vida
Penetra na alma
Repousa no profundo
Dissipa a poeira de dentro
O coração desperta
Abrem-se as janela da sensibilidade 
Só então começamos
A viver de verdade


Clavio Juvenal Jacinto

Gratidão


Escreve com a tinta da dor
As tuas angustias
Escreve com a tinta das lagrimas
As tuas dores
Mas escreve com tua gratidão
A experiencia de viver mais um dia


Clavio Juvenal Jacinto

Cada Dia


Cada dia é um dia
Que ganhamos para amar
E não um dia que
Perdemos para viver...


Clavio Juvenal Jacinto

O Porto


Minha alma está cortada
Por um grande rio
Nela navega a minha esperança
Até encontrar um porto
Em vosso coração


Clavio Juvenal Jacinto

Espinhos do Vale


Meu coração é campo
Lago de lamentos
Mar de lagrimas
Sinais de tormentos
Por mim mesmo

O fardo de meus defeitos
Parece que nada tem jeito
Mesmo inseguro
O sopro da misericórdia
Desce nesse monturo

A ordem das estações
No campo sangrado
Das minhas lamentações
O choro liquido evanesce
Meu campo interno floresce

Sou vale colorido
Feliz depois de tantos gemidos
E choro, com tanta dor
Na seiva da lagrima, um clamor
Porque me feriram os espinhos da rosa


Clavio Juvenal Jacinto

sábado, 19 de setembro de 2015

O Valor das Aflições

O Valor das Aflições

Se sofres e persiste em viver
Com um sentido em querer existir
Amando teus queridos
Mesmo em dor causticante e tão ferido
Te amarras ao amor e não soltas
Mesmo que o mundo dê tantas voltas
Insiste em navegar nessa vida
Mesmo remando contra todos os ventos
Ainda que desçam todas nuvens de lamentos
Suportas as afrontas do teu destino
O furor das aflições e seus desatinos
Por tantas vezes suspiras em exclamações
Sufocando lá dentro, as tuas aspirações
Tenha coragem pra tudo enfrentar
Sem deixar teu coração desmoronar
Porque as estrelas precisam da noite
As rosas do esterco
As macieiras do duro frio
As perolas do sofrimento
Resiste a tudo e verás
Que o brilho da tua existência
Foi feito de dores feridas
Por tua rara e tão brava resistência


Clavio Juvenal Jacinto

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Pegadas Noturnas


A face da lua
Ateia fogo de luz na praia
O mar se queima de sonhos
Revelando aos outros
As pegadas acesas
Da minha solidão noturna



Clavio Jacinto


Equilibrista

 
Um memorial alicerçado na noite
Um pergaminho escrito na ânsia
O mar bravio e a tinta, o dourado óleo
Nos restos vitais das estrelas sonambulas

O mito dos sonhos sem sono de cinzas
A sombra ambulante dos sem destino
O rumor do torvelinho e do sopro das ervas
A folha das hortênsias inflamadas em gelo

Eu recorro ao imaginário límpido
Como cristal de rocha sem espelhos
Mil ancoras seguram as minhas palavras

Sou pedaços de serenatas sem cordas
Trapezista do ponteiro do relógio
Firmando os pés para equilibrar a vida


Clavio J. Jacinto




quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pensante


Homem pensante
Perdido nos pensamentos
As palavras no desalento
Perdas de memória
Estações neuroniais 
A replica da história
A novidade silenciosa
A rota da seda
O laço da dadiva
O imaginar do progresso
A guerra, a fama, o sucesso
Pensas e te esqueces
Arados da alma metálica
Como o sino sem catedral
SE pensas, que és 
Coloca mil estrelas aos teus pés
S e te assombras com buracos negros
Que dera então a cor
Dos teus pecados?
Pensa, homem pensante
Por um só instante
SE não pensares
Segue sem mais direção
Porque se não pensares no sagrado
Pensarás em vão


Clavio Juvenal Jacinto

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Campinas e Flores


Eu olhei as flores do campo
Olhei para os campos celestes
Olhei para os campos da misericórdia
Olhei para os campos de batalha
Olhei para mim mesmo
Olhei para o meu proximo
Olhei para os homens
Agora tenho que lutar 
Para não perder a visão
Quando aflito
Pois só nas intensas lutas da vida
Tentamos olhar e alcançar
O mais distante horizonte
Do campo da esperança


Clavio Juvenal Jacinto

Fanal


Seja como o sol
Sua grandeza está
Em iluminar as flores do campo
A singeleza de uma estrela distante
Não pode iluminar
A jornada de um homem
Mas quando o sol desperta no poente
Traz consigo a grandeza de repartir a luz
Todos seriamos cativos da noite
Se o sol não repartisse seu esplendor

Clavio Juvenal Jacinto

Afeto


Se as raizes do afeto 
Não são profundas
O amor não resiste aos conflitos
Como elas se tornam
Rasas e superficiais?
Quando os interesses do egoísmo
Fertilizam o relacionamento

Clavio Juvenal Jacinto

O Jardim



Todos os dias
Há uma mensagem secreta
Que precisa ser lida
Mas
A natureza torna-se um jardim secreto
Se o homem prender o coração
Dentro de si mesmo


Clavio Juvenal Jacinto

Farol


Não fuja das sombras
Nem te espantes com a escuridão
Acende a luz
Dedica-te a te-la brilhando
Com toda a intensidade
E enfrentarás a vida
Com a ousadia de um herói


CJJ

A Dor e a Felicidade


Guarde todos os teus bons momentos
Em forma de doces lembranças
Para pintar o quadro da tua aflição
Com as cores de todas as felicidades
Que um dia experimentastes

Clavio Juvenal Jacinto

Ternura


Acalme vossa ternura
Não chores sobre a lapide
Do desalento
Como se as montanhas ruissem
Encima dos mares
A aflição é foice
Prumo da vida
Espinho da primavera
Nas ciladas do vento
Caem as folhas intranquilas
Beijam o barro do vaso
Teus olhos estejam atentos
Porque se a ternura morre
O amor vai pra sempre embora...

Clavio Juvenal Jacinto

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Responsabilidade


Todos desejam um mundo melhor
Esperando que os outros construam esse mundo
A grande doença moral do homem
É esperar que os outros façam com paixão
Tudo aquilo que ele deveria  fazer
Mas não faz
Por conveniência pessoal


Clavio Juvenal Jacinto




Tempestade e Bonança


É grande o caminho do homem
Que tem coragem de enfrentar a tempestade
Para desfrutar de um esplendor de entardecer
Depois que a tempestade passa


Clavio Juvenal Jacinto

Renascer da Esperança


A glória de cada dia
Tem o poder de renovar a esperança
Mas é a escuridão de cada noite
Que tem o poder de fazer renascer
Essa esperança


Clavio Juvenal Jacinto

O Teu Sonho


Há um caminho formal
Feito de sonhos etereos
Vapor sem destino
Que desaparece nas nuvens
A força de um sonho
Não esta no pensamento
Está na luta que se enfrenta
Para conquistá-lo

CJJ

Livre!


Tu podes correr
Tendo como mestre 
A luz do amanhecer
Ser peregrino
Navegar pelos mares infinitos
Subir na imensidão
Tocar as estrelas distantes
Mas se não dominas as tuas paixões
Tu és livre


Clavio J. Jacinto

sábado, 12 de setembro de 2015

Completo



De todo meu coração
Significa que meus afetos
São mais profundos
Meus sentimentos mais completos
De toda a minha alma
Significa que meu ser
Esstá inteiramente rendido a Deus
De todo o meu pensamento
Significa que meu intelecto
Está consagrado
A minha razão está iluminada
E tudo em mim
Está inteiramente entregue
Ao Senhor meu Deus


CJJ

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Tempestade Partida


A chuva passou
Passou as nuvens
O vento
O tempo ficou mudo
O mundo ficou sem o tempo
Quanto o temporal partiu
Levou consigo todos os pedaços
Do meu coração partido

Clavio J. Jacinto


A Chuva e o Jardim


A chuva molha o jardim
A selva verde e o beco sem saída
Irriga o campo
Lava o mundo, sem usar sabão
molha a face e um dedo da minha mão
A copa da arvore e a raiz no chão
A folha de alface e a flor da laranjeira
Lava a minha vida inteira
Lava o mar  e o rio
Minha alma treme, sente calafrios
Eu adormeço
No meu berço
Com o barulho da chuva que cai no telhado


Clavio Juvenal Jacinto


Papel a Pique


Naus de papel
Fogem das minhas mãos
Levam consigo meus sonhos
Meus pesadelos
Minha imaginação
Meus pensamentos
Meus anseios
Tanta carga tão pesada
Não suporta
Afunda na rua
Na porta do meu coração

Clavio Juvenal Jacinto

Nau de Espinhos

Desse diluvio de chuvas torrenciais
Fugiu as rosas feridas pelos espinhos
Fez de um ramo de cipestre seu ninho
Flores criminosas que levaram
Meu pobre coração desolado pela tempestade
Corro a vida sem coração
Um vazio no peito e perfume na mão
Que pobre raça é o homem
Que vive perdendo o juízo na chuva
Procura o prejuízo no vento
Acaba se sossegando na foz do desespero
Na embocadura da sua propria loucura
Poucos chegam no mar sem naus e sem espinhos

Clavio Juvenal Jacinto

Oceano na Rua Sem Saída


As poças desse recinto de pés descalços
Campo de batalhas de peregrinos perdidos
Trincheiras cavadas pelos tropeços
Corcéis trôpegos e coices da fúria
Ali estão mananciais de águas paradas
Espelho da nuvem sombria e assustada
Que vê seu reflexo e corre desamparada
Pra se esconder na sombra sucinta da madrugada

Clavio Juvenal Jacinto

Sombras do Horizonte Profundo


O ronco da nuvem dormente
A sombra da sua furia intrigante
Não me espanto, nem corro, nem me escondo
Sou lucido e me sento nos degraus arcaicos
A chuva que desce dos empórios celestes
Molham o chão batido da minha face
O meu coração amolecido
Está pronto para ser lapidado
Por essas gotas rebeldes quase sem destino


Clavio J. Jacinto

Horizonte Profundo


As montanhas aladas se aproximam
Carregando na própria alma a tempestade
As chuvas liricas desse impetuoso trovão
O sopro halito de gelo desprendido
Não as temerei
Aberas estão todas as janelas do meu jardim
Para regar a relva do desconsolo
E todas as rosas do desconforto


Clavio Juvenal Jacinto

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A EXISTENCIA DEFINITIVA


O meu respirar são paginas
Meus sonhos são paginas
Minhas dores são paginas

Meus dias são contos
Minhas horas aventuras
Meus minutos experiencias

Meu olhar é uma viagem
Meu pensar é um mergulho
Meu tempo, todas estações

Por isso, resolvi chamar
O livro da minha breve vida
De "O épico prolongado"


Clavio Juvenal Jacinto

CARTA AO DESTINO IV


Destino:

Nunca mais te darei o direito
De escrever as linhas do meu caminho
Porque desde a fundação do mundo
Quando ainda tu não existias
A minha história já estava concluida

CJJ

Carta ao Destino III


Destino:

Quando as sombras germinaram
Nas calçadas da cidade sem luz
Eu tinha feito da minha esperança
Um farol pra conduzir a minha alma


CJJ

CARTA AO DESTINO II

Destino:

Tu plantastes as sementes
Das mais incoerentes sombras
Mas elas só podem existir
Se no meu coração
Existir uma grande luz acesa...


CJJ

Carta ao destino

Destino:
Mando te dizer
Que minha história
Já foi escrita
Por quem sabe transformar
A minha existência...



CJJ

terça-feira, 8 de setembro de 2015

ECO DO SER


ECO DO SER

Eu grito “ai” para o mundo inteiro ouvir
Só as flores ouvem
Desabrocham

Eu grito “ai” para o mundo inteiro ouvir
Só as nuvens escutam
Choram

Eu grito o eco insólito,
Minhas lagrimas endurecem

Dacriólitos

Clavio juvenal Jacinto

ANCORAS


A erva amarga
As águas maras
Todas as travessias
Os recantos das pérolas
Darei a minha mão
Uma pobre ajuda
As ondas tentam tragar
A terra tem muita fome
As vozes em sagas ecoam
A esperança também clama
Um forte e inteiro bramido
São as ancoras que não deixam
Os desesperados se afogarem



Minhas Riquezas


Do fundo da alma
Piso a erva e a palha
Caminho seco
Sal e açucar
Pincéis sem tinta
Agata de esmeraldas
A foz da voz
O choro da lua
A folha rasa
Meu suspiro e respiro
Atento enxergo
Eu mesmo ancorado
Nos meus ricos lamentos.

Clavio Juvenal Jacinto


Inseguro


Tu pobre errante
Não te importas
Sudito do rei do erro
Cavas na tua razão
Teu proprio enterro
Com a alma partida e ilhada
Abandonastes a ti mesmo
Perdido entre tuas palavras
Tuas pontes estão quebradas
Caminhas sem destino certo
Porque escolhestes a ilusão
Como teu destino


Clavio J. Jacinto

O LIVRO


Abre o livro
Voo pra dentro
Viagem sagrada
Epico perigoso
Joias escondidos
Espinhos ofensivos
Duros pesares
Tendas e altares
Laminas de aço
Sabão e palha de aço
Arranhões e feridas
Seda, pinho e alamo
Pão de centeio e balsamo
Alegrias e tristezas
Sustos e vozes dormentes
Sabedoria e loucura
Pagina após pagina
Sal luz e outras doçuras
Alegrias e amarguras
Aventuras e guerras
Bandidos e santos da terra
A leitura é um caminho
Uma epopeia 
Onde a alma voa
Pra dentro do texto
Sem descontextualizar
A existência


Clavio J. Jacinto

Dimensão


Ouvir é uma dadiva
Compreender é um dom
Ver é um privilégio
Perceber é uma graça
Muito mais além do comum
Se encontra na mesma direção
O Extraordinário


Clavio Juvenal Jacinto

A CORRIDA


Tu entra no mundo impetuoso
Apressado correndo
Fugindo a todo instante da morte
Corres a frente fugitivo
Ela persegue sem se cansar

No final da caminhada, 
Tu estás cansado
Olhas pra trás e não enxergas ela
Porque ela está no final da jornada
De braços abertos te esperando


Clavio Juvenal Jacinto

sábado, 5 de setembro de 2015

Ultimo Adeus


A vastidão acesa
Lampadas timidas
Céu escuro
Uma a uma
Passam todas estrelas
Viajam pelo caminho
De um olhar
Sem raros entendimentos
Cada uma concebe
Ultima chamada
Suspiro e clamor
Se aproxima a alvorada
Brasa vivente
Cavando o sulco
Do meu tenro coração
A fecundidade do novo dia
Um adeus as ultimas estrelas
Brilhou nas recamaras do triunfo
O sol da justiça


Clavio Juvenal Jacinto