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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Fim de Ano

Fogos de artifícios
Alegram o coração do homem artificial
A luz que traz felicidade
Não se apaga e nem é intermitente

Os homens se alegram por um momento
Mas os que se encontram no leito da dor,
Como podem sorrir e abandonar as magoas?
A humanidade está dividida em alegres e sofredores

A forma de ser feliz é ser grato
Cultivar a simplicidade do contentamento
Se o homem tem o direito de ser feliz,
Não é pela via de seu egoismo rebelde

As festas anestesiam os homens
O luto faz cada um refletir
Mas a alegria inconstante é como o mosto forte
Anestesia o homem na sua condição de caído

Que Deus nos ajude a refletir
Que a amor e a gratidão ainda devam prevalecer
No meio de uma sociedade de contradições
Porque o mundo ainda jaz no maligno

Todavia uma voz precisa clamar nesse deserto de festas
Onde pessoas das profundezas da magoa
Emergem por um instante
Como o sol nórdico desponta a meia noite

Que aquela luz verdadeira possa se expandir na vida
A luz do mundo que tanto sofreu por nós, que é Cristo
Não para que tenhamos somente um ano novo feliz
Porque mais que isso, Ele quer nos dar a eternidade

Clavio J. Jacinto

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