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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Fluir das Ânsias


Fluir das Ânsias

Que grandes anseios emanam de minha alma
A fome de que aperta os sentidos da minha existência
Quem me dera sorver das nuvens e seus mistérios
Algo que suprisse toda dor de minha carência

Conto os meus “ais” e abrigo em voz branda
As colunas que sustentam os calos de minha paciência
Pois estou faminto e minha alma tanto pranteia
E denota o latejar profundo da minha  resiliencia

As palpitações da minha vida clamam por amor
Nas turvas águas da minha fome a turbulência
Quem der-ame descansar em braços divinos
Como premio de descanso por minha diligencia

Mas como nesse mundo ainda vivo em agonia
No engulho da lastima e o orgulho da opressão
Derramo-me em fadiga e me entrego completamente
ÁQUELE que disse ser pura água e doce pão






Clavio J. Jacinto

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