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sábado, 15 de agosto de 2015

O CAMINHO DA TEMPESTADE

O CAMINHO DA TEMPESTADE

Ao ver o vale das perolas
O tesouro no meu coração
Lugar de batalhas interiores
Campo de sofrimento e repouso

Avistei granizos imortais
Todas as tempestades adormecidas
Janelas da alma, quebradas.
Cortinas de dentro,  arrancadas

Reunindo forças levantei o animo
Pintei as paredes, da esperança.
Vou subindo nas orlas da coragem
Tentar montar meus sonhos

Que não seja em vão essa dor
Nem lâmpadas acesas nas sombras
Pois do terraço vejo as nuvens
Acredito que meu jardim será finalmente

                                                    Regado


Clavio Juvenal Jacinto

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