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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

As Cadeias Quebradas de uma Espera


Se nas montanhas de meus pesares
Subirem as saudades mais antigas
Os momentos mais amargos
Acaso não seria fértil a terra desse jardim?

Eu corro a vida dentro de mim
Procurando as aldeias do coração
Espaços onde meu universo encolheu
Trincheiras que atravessaram a alma

Percorro cada passo do amor que se foi
As sombras do passado morreram
Entre flores roxas relembro uma espera
Ressuscito mil aspirações e olhares

Como em vão esperei contra os ventos
Construi uma sebe interna, nesses momentos
Agora que tudo já passou correndo
Eu me apresso a não me lembrar mais.


Clavio Juvenal Jacinto





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