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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Aspero



Aspero

Meu coração se acalma
Está ferido, maltrapilho
Áspero como a terra sisuda
Azedo como as lagrimas de um limão

Sou tenro, como o fio da cebola
Intimo como o olhar sigiloso
Meu coração é pedregoso
Áspero os muros e chão arenoso

Meu coração se acalma
As folhas das faias em fogo
A agulha do alfaiate dançando

Eu vivendo, o coração batendo.

Clavio Juvenal Jacinto

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