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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Labor de Minha Alma



Como alma de orvalho desprendido
Na relva pálida da minha vida

é melhor a solidão com fecundidade
Do que a turba remetida á superficialidade

O olhar que contempla o belo
É mais profundo de quem adormece na indiferença

Eu descanso no jazigo de meus sonhos
Pois é melhor do que a tempestades de meus desejos

Ceifa o meu coração as flores
O doce néctar das borboletas caídas

Pois no solo da minha vida contemplativa
Encontro as sementes da toda minha esperança


Clávio J. Jacinto




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