Pages

terça-feira, 16 de junho de 2020

(Estação da Imortalidade)


I
O tempo das flores não passa
O reavivamento matinal é a luz do amanhecer
A gloria do Trono entre as constantes de amor
Onde o mito se finda a caridade germina
Pois de uma oração vem a relacionamento
Das crenças elevadas o poder de prosseguir
II
Dos cais das pedras que estabelece os fundamentos
Nunca adormece a alma da equidade
Porque das madrugadas que destilam orvalhos
O esplendor das estrelas concebe sorrisos
Onde os olhos contemplam o maravilhoso
A incredulidade se reduz a escombros
III
Sou mais homem nas minhas fraquezas
Mais imortal na minha mortalidade
Porque onde acabam meus méritos falidos
Encontro o poder do sangue do Cordeiro
E desse manancial que flui todas as bênçãos
Dele bebo dia após dia em meus desesperos
E nos braços da graça acho eterno alento
(Clavio J. Jacinto)


0 comentários:

Postar um comentário