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quinta-feira, 1 de março de 2018

A ALMA PEREGRINA.


Ai de mim, que indo mundo afora
Partindo vou indo embora
Como peregrino solitario ando
Quem meu caminho irá iluminando?
Ai de mim, que em densas flores mortas
Onde jardins suspensos na alma torta
Retorcida por más ações e vis desejos
A parte invisível do além eu vejo
Que geme o coração dentro de mim
Angustia de ver tudo chegando ao fim
Quando olho os grilhões do meu passado
Quem me livrará desses atos pesados?
Quando em terna alma, meu eu enviltece
Meu ego orgulhoso, em vão esclarece
(Tens boas ações e tantas coisas mais nobres)
Mas ai de mim, que vejo a alma tão pobre
Ah, meu Deus! uma luz vem brilhante
Me assusta por um breve instante
Eu olho o fulgor num livro tão velho
Luz que resplandece, a graça do evangelho
Oh, que alegria veio sobre meu coração
O Senhor em Espirito me estende a mão
Resgate, remissão, salvação e tudo de graça
Por tão linda luz, minha alma perpassa
Comprado pelo preço de sacrifício
Minha alma suspira por tudo isso
O evangelho da graça por Cristo me alcança
E por tão grande obra, minha alma descansa
Não mais temo seguir o futuro
Minha alma vai alegre ao bendito porto seguro
Clavio J. Jacinto

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