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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Janusz KorczaK





Tens alma linda da mais pura criança
Grito dos gritos risos de todos os sorrisos
Ancora da esperança  nessas ondas de ira
Em meio ao charco lacrimal dessa estação de caídos
Mãos consoladoras, que acariciam com paciência
Os ferimentos que tentam  tornar a vida escura

Aos outros, uma entrega de  sacro amor
Como se fosse o brinquedo mais precioso de afetos
Num cântico onde  todos os beijos adormecem
Numa guerra em que o amor nunca perde
A marcha triunfante da vida no ímpeto da caridade
É amar cada próximo como amamos a nós mesmos

Teus passos, a entrega de  um destino para o amor
Eternizado pelo sacrifício mais intimo da compaixão
Num mundo narcisista em extremo
O martírio é ser a esperança de quem vive e morre
Como o trigo inclina-se ao sagrado pó padecente
Para dar no quebrar de suas estruturas, o doce pão

As ações tecem as vestes do tão precioso destino
Os sacrifícios de amor santificam as mais nobres ações
Quando todos correm da vida e suas batalhas sangrentas
Muitos outros abraçam as aflições porque amam demais
Assim  teus atos  não  se escoaram para o  submundo do nada
Pelo amor  consagrastes o propósito da vida,  em doce coragem

CLAVIO J. JACINTO

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