Pages

segunda-feira, 4 de maio de 2015

TERRA DE NINGUÉM


Vou caminhando por esse mundo
Entre maquinas e flores
O mundo artificial e o natural
A encruzilhada que confunde o coração
Como uma estrela que tem que escolher
O sul ou o norte
Como o floco da neve que voa ou desce
Vou caminhando nesse mundo
Onde as pessoas são indivíduos diminuídos
Como gotas de sereno na terra de ninguém
Vendem a própria alma para tecnologia
Num pacto perecível de prazeres viciados
Vou por esse caminho
Quase que longe da minha terra
Pois quando eu era criança
Não era o mundo que eu esperava encontrar
Quando entrasse no reino das pessoas grandes...


Clavio Juvenal Jacinto


0 comentários:

Postar um comentário