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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Almas Feridas

Almas famintas caminham
entre anjos e homens
Como a locusta migratória
Buscando as folhas da vida
Para devorá-las
Assim é 
A triste fome da sobrevivencia
Que insiste tanto, sim!
Insiste em ser
e,
Quando o semblante nas nuvens que regam
Nossa face,
Vão embora pra sempre,
Choram as almas por despedida
Como um adeus dado ao vinho fermentado
Que fere a dignidade de cada homem



Clavio J. Jacinto

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