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sábado, 2 de maio de 2015

Aragem


Que vento sopra na face?
As rugas as folhas as horas
Um pouco de poente e o as rosas
Teu semblante e as poucas nuvens
Quem deixou escapar o sopro?
A lua e as perolas da esquina
Os sinos sonambulos e os sonhos
Teus recantos nas flores do quintal
As palavras sem fim de um mundo sem começos
As estrelas do firmamento do céu da boca
A aragem do Himalaia
A poeira do Saara
O fruto da vide
Eu e meus singelos pensamentos
Desconexos...


Clavio J. Jacinto

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