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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Caminho da Alma


Sai fugitivo na noite e fui
Entre os espinhos e vales que sonhei
Todos  os sonhos lucidos que busquei
O real e meu doce jardim
Eu perguntei e insinuei
Quem fez as flores pra mim?
Não achava respostas no escuro
Nessa vida cercada de tantos muros
Chorei...

Fugitivo na estrada de pedra e pós
Estávamos eu estrelas a sós
Todos os enigmas da vida dentro de mim
Como as flores, rosas, acacias e jasmins
Eu questionei a vida e a existência
O que há alem dessa breve clemencia
De chorar e sorrir
Chorei...

Oh noite que esconde meu lamento
Que desse orvalho, manda o sustento
Aqui estou no caminho sozinho
Como as flores solitárias dos outeiros
entre faias, pinheiro e espinhos
Manda pra mim um pedaço de recado
Pra achar na vida um significado
Chorei...

Perdido na noite, que tanto chorei
Vi uma nívea luz em minha direção
Tão clara, potencias de um clarão
Que acendeu lá dentro a minha razão
Lá no caminho em que a noite fugiu
Meu coração a esperança sentiu
Estou aceso na face alegre
Sorri...


Achado na vida e nesse caminho
Já não me sentia mais triste e sozinho
A luz que vinha em minha direção 
acendeu dentro de mim, todo meu coração
Não era mais sonho, mas realidade
Agora um fato e não a fatalidade
Me ajoelhei e olhei para os céus
Orei...



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