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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Jardins da tranquilidade


A tranquilidade é um monumento bendito
Uma dadiva que floresce com alegria
É como o dia ensolarado nas tardes frias
Como o vento que bate nas folhas do alamo

A paz de espirito é um dom divino
Uma perola que nasce da vitória nas aflições
É como a geada nos campos extensos
A chuva calma que renasce nos jardins

As aguas tranquilas desse oceano em malacia
Junto aos ribeiros dos descampados e acácias
Como o livro de contos primorosos e voláteis
O eter   da inumerabilidade condensado no amor

A tranquilidade é como o silencio da lua
Como sinuosas ruas de um destino mais certo
O exótico aroma do céu e a terra molhada
A aprazibilidade do coração na alma cansada

Clavio Jacinto

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