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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Até o fim...


Eu sei que choras
Sei que a fonte das lagrimas borbulham
Sei que a alma se cansa
Carrega fardos e dúvidas

Eu sei que lamentas
Sei que as ansias trituram a vida
Retorcem as paginas do amanhã
Tornam incertas as horas do relogio

Sei que foges da dor
Pobre homem moderno 
Como as folhas levadas pelos ventos
Vão pra lugares peregrinos

Assim nas aflições da vida
Procuras um abrigo ao coração ferido
E, se não encontras em Deus
Prossegues até o fim, sangrando

Clavio J. Jacinto



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