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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Sonhos Fractais




Quis eu outrora subir a tal cume
Nas imaginarias forças épicas de emanações
Com mil sonhos carcomidos  ao lume
A alma sagaz vaga em muitas direções

Vagando em umbrais de universos poéticos
Nas entranhas paralelas do portal micro atômico
Etéreos sândalos de mistérios histéricos
Nas noites de assombros sem cores daltônicos

Pudera viver na tensa liberdade forte
Que transcende nos limiares o beijo frio da morte
Nas nuvens e suas crateras de ferimentos
Cruzando as margens ascéticas do poente hermético

Quais astros em arados de laminas cortantes
Num breve tormento de todo o instante
Nesses ásperos aspectos de sonhos insanos
Lembrei-me que sou apenas mortal humano.


CLAVIO J. JACINTO

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