Pages

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Ilhas do Outono




Um brado bravo ouve nesta primavera
O cálice de perfumes êxtase que se quebra
Inebriante aromas de arroios  brandos
Incólumes brisas na suavidade da vida

Nas quimeras do labor fausto a insígnia
Dos bravos mais intrépidos clamores a insônia
Desfechos dos frutos da real frugalidade
A quebra dos vitrais azuis de meus sonhos

Capins rasteiros cidreiras e salgueiros
Os vastos campos desses verdes mares
Das laranjas e cerejas em tais pomares

Cada doce flor desse nobre pessegueiro
Que espalha o pólen e liberta as vivas cores
Desde sentinela do Sul até o confim dos açores

Clavio J. Jacinto

0 comentários:

Postar um comentário