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sábado, 18 de janeiro de 2020

Madrugada




Dos átrios de meus sonhos voei  livre
Por entre bosques floridos em fruição
Onde os perfumes liberam anseios
O fausto haurir de minha imaginação

Que belas cenas são meus cenários
Sendas que reverberam minhas canções
Das folhas e sombras desse airoso caminho
Dos rastos de luz de dourados clarões

Que da penumbra emergem coloridos
A formosura alva das manhãs cálidas
Que fundem as estações na alma árida

Quão formoso é esse real  e bom sentido
Que dos brancos puros da alma pálida
Descanso eu rindo no jardim da madrugada.


Clavio J. Jacinto


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