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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Chuva de Lagrimas




Das alturas tantas nuvens do frio aguaceiro
Nas terras áridas de  jardins desfalecidos
Caem singelas gotas desses terraços celeiros
Os parcos botões líquidos  caem amortecidos

Suaves tempestades que nutrem a terra
Nos poços que secos descansam ressequidos
Das sementes  que na fratura do solo encerra
As ervas que emergem pelos duros  gemidos

A vida erguida desses celestes prantos
Das acácias que surgem em todos os cantos
Até o esplendido que navega ao fabuloso

Dos termos invernais no nobre encanto
Quando os frutos tais almas do pão santo
Encerra a vida em laços maravilhosos.


CJJ

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