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terça-feira, 15 de setembro de 2015

Ternura


Acalme vossa ternura
Não chores sobre a lapide
Do desalento
Como se as montanhas ruissem
Encima dos mares
A aflição é foice
Prumo da vida
Espinho da primavera
Nas ciladas do vento
Caem as folhas intranquilas
Beijam o barro do vaso
Teus olhos estejam atentos
Porque se a ternura morre
O amor vai pra sempre embora...

Clavio Juvenal Jacinto

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