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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Aguas Antigas


Não há orvalho
Nesse impertinente deserto
Espero que a lua vazante
Chore nas recamaras de Salomão
Pois as muitas aguas do diluvio
Já não podem apagar as manchas
Dos meus atos vulgares
Dos meus pensamentos volúveis


Clavio Juvenal Jacinto

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