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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Hyacintho (Noite Azul)



Um relógio sobre a mesa
Revela que é madrugada
Eu sozinho, solitude
Silencio da plenitude
Luz na perola, cravada
Escuto a voz da noite azul
O assobio do vento sul
Entrando pela fresta da janela
Que coisa mais bela!
Eu estou anestesiado pelo sono
Por ti , minha vida
Eu mesmo me abandono
Nessa mesa azulada
Com fermento e rosca açucarada
Um café quente e meu respirar
Esperando a madrugada passar
Escrevo o que venho imaginando
Enquanto la fora o mundo vai girando
Eu fico tonto sé em pensar
Então, apalpando com uma só mão
O leito que fica no duro chão
adormeço...

Clavio Juvenal Jacinto


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