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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Onipresença

Entre as harpas cantei um sonho
vivi uma aventura
como as aguias nos penhascos
mais perto das estrelas
tocavam o azul dos teus limiares



Entre o vento ouvi uma voz
era o eco das minhas aspirações
como prismas de um diamante lapidado
ouvi os rumores dos mares
As palavras do Verbo amado

Depois adormeci no leito da noite
entre chuviscos de um orvalho transparente
mais perto do manancial do indivisivel amor
eu e toda a minha forte presença
entre as colunas da minha ausencia e a divina 
onipresença

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