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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cura das feridas da alma


Se teus sentimentos, presos em calabouços
num epico distante, como se fosse a terra média
entre as nuvens cósmicas
ilhas perdidas nas correntezas das chuvas

Se clamando, a dor não vai embora
aos "ais" amarrados com as cordas da aurora
nesses limites de horas que se eternizam
nos toques profundos que te machucam

Se nos epicos das preces pedes consolação
nas raizes da videira te agarras, buscando direção
num mergulho no ser, bebes o vinho perfumado
tu choras, num grito desesperado

Mas como sempre a paciencia prevalece
recebes de Deus o calor que aquece
outrora sagrando e todo machucado
voltas ao caminho feliz, estás curado

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