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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Épico Noctívago

 

 

Épico Noctívago

 

 

Nos meus noturnos sonhos

Mares artificiais de minha memória

Assolam sustos de ondas e vendavais

Ventos do norte a ressonância empírea

Intrépidos ossuários das conchas e cais

Como vértebras de um assolador castigo

Brisas retorcidas procuram abrigo

Os mares tremem nas bifurcações

Assustando as póstumas embarcações

Quero ir embora desse devaneio tempestuoso

Fugir do acido desses furacões

Pois o ímpeto á queda do sono intrépido e sinuoso

Arguto grito em astral aurora

                                                       Me desperto

Assustado, vou correndo, adeus, vou embora...

 

C. J. Jacinto

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