Épico Noctívago
Nos meus noturnos sonhos
Mares artificiais de minha memória
Assolam sustos de ondas e vendavais
Ventos do norte a ressonância empírea
Intrépidos ossuários das conchas e cais
Como vértebras de um assolador castigo
Brisas retorcidas procuram abrigo
Os mares tremem nas bifurcações
Assustando as póstumas embarcações
Quero ir embora desse devaneio tempestuoso
Fugir do acido desses furacões
Pois o ímpeto á queda do sono intrépido e sinuoso
Arguto grito em astral aurora
Me desperto
Assustado, vou correndo, adeus, vou embora...
C. J. Jacinto
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