(Austeridade)
O amor nasce
Em dores de mares profundos
Como perolas que gritam
Num chão de ancoras
O amor só pode ser recolhido
Em um coração puro que sabe sofrer
Eu semeio as flores em teus desertos
Irrigo tua sequidão com orvalho de minhas lagrimas
Se fores apressado na indiferença
Pisando os sulcos de meus labores
Abandonar-te-ei quando o mundo se acabar
A vida é um épico para heróis
As cicatrizes são selos de batalhas
As lutas avançam nas noites frias
Se tiveres medo dos ferimentos
Severa será a tua covardia
C. J. JACINTO
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