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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Calvario de Nosso Desespero


As dores debulham grãos de lagrimas
A solidão ceifa tantas agustias
Que pão doloso, nesses grilhões de "ais"
Onde a alma sangra o fel dos ferimentos
Mas vai,  pobre alma sedenta
Que trilha a senda da sorte rebelada
Como se o vinho tinto do azar
Embriagasse o amanhecer do outono
Tingindo todas as paginas de nossas canções.

Na calçada da vida
Nasce aquela estrela que insiste em brilhar
Como relâmpago que em humanas agonias
Une ocidente e oriente
Mas toca nas tuas chagas e vê
Que daquele monte onde os sádicos zombavam
Um grito rasgou o manto mais sagrado
E quando triturada suas dores, verteram em abunnacia
O balsamo carmesim
Que cura os ferimentos mais intimos
de todas as nossas profundas agonias.

Clavio J. Jacinto

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