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terça-feira, 23 de maio de 2017

Andrômeda

Quando livre o coração sai
Como uma alma que liberta vai
Em busca de flores que desabrocham
E encontrando uma mais solitária
Adormecida pelo vento que sopra
Corre e toma nas mãos
Como se todas as dores pudessem ser banidas
Quando em livre ânsias de amor
Nas tonalidades das folhas de outono
Corre pelo sonho cor do vinho
Encontra o perfume que tanto chora
Mais solitária que a estrela do norte
Unem-se almas e fragmentos
Para nascer do caos, a felicidade.

Clavio J. Jacinto

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