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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Phantasia in Anima

Há na minha alma seca, uma dor sentimental
Um acido e o fogo ardendo, sei lá
A sensibilidade dura do meu ser
Uma muralha de idéias que caíram
Restos mortais do passado
Gotas do tempo que passam como nuvens
Nevoas que escorregam  como vagões

Há na minha alma precoce
Um fluxo descontrolado de questões
Um porque? sei lá...
As estrelas se apagam de dia
As flores se regozijam no campo
Um dia após outro e elas desaparecem
Sem mesmo me deixar um talvez

Assim a minha alma desponta nesse mundo
Na transcendência de todas replicas imaginárias
Sairei do mundo, flutuando
Partirei como as bolhas emergentes
E quando ou for embora
Deixarei algumas fagulhas de saudades
Aplausos de minha ausência e nada mais...

Clavio J. Jacinto

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