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sábado, 26 de novembro de 2016

Calvario Antigo



O que em ti busco, minha vida
Senão as lembranças de irmãos antigos
Que deixaram as marcas duma dor
Entre os lírios desses jardins sofridos
Onde crianças tão lindas sentiram
A mesma dor do Calvário
Onde as latejantes gotas da vida
Fluíram de uma madeira tão cruel

A vida com seus apertos e chegam
Como laços de passarinheiros
As inocentes crianças choram
Na constante fuga da antiguidade
Entre os arroios de lagrimas
Nadam no sofrimento ofegante
Das tantas almas inocentes
Que sofreram um genocídio

Clavio J. Jacinto

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