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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Efêmero Caminhante


Em um mar de cores navega meu coração
Na encruzilhada da primavera das estrelas
Sou resto de soldados em fim de batalha
Sonhador, que dorme em leitos de eternidades

Quem sou? pergunta minha alma
Nessa filosofia de dias enfadonhos
Rotinas e rupturas do espaço interno
Na alma cálida do próprio inverno

Sou amplo e reduzido na existência
Semeio em ermos e colho espinhos
Semeio esperança e compartilho sorrisos
Mesmo solitário na estrada da luz

Vou me embora de mim mesmo
Fica essa saudade desamparada no vento
Sussurrando o rosto daqueles que amam
Preciso enxugar as minhas lagrimas

Só então, nesse monturo de minhas palavras
Reerguerei a face escondida
Buscando um sentido exato pra vida
A minha fé em Deus

Clavio J. Jacinto





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