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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Montanhas e Outeiros


As montanhas não param de chorar
Suas lágrimas são rios perenes
Como os céus que não retem a luz
Porque há nesse mundo gente peregrina
Que busca uma direção para prosseguir

As flores são sorridentes
Desabrocham como se fossem mares individuais
Apenas reflito no ato de restaurar-me do passado
Porque as coisas sempre caminham em todas as direções
Nós porem lutamos a possibilidade

Os outeiros do coração são formosos
Como ilhas que fecundaram no infinito
Minha alma anseia as folhas do ciprestes
Um lugar onde meus anseios repousem seguros
Porque há sempre uma coragem alem dos montes

Quero um pedaço do tempo com recheios de amor
Como a lua noturna que transborda de luz
As cigarras que derramam suas canções de verão
Que eu encontre dentro de mim a coragem
Para que a paciência seja lapidada com minhas aflições

Que o vento seja passageiro como as névoas
O barco da vida siga tranquilo como as nuvens passageiras
Que as estações sejam fieis aos seus princípios
Como é meu coração em enfrentar as turbulências
Porque o amor já floresceu, e seu perfume fez minha alma

Despertar...





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