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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

As águas e as pedras


Quando partiu aquele vento
Levando pedaços da minha alma
Como sementes de mostarda
Perdidas no azul do horizonte
Me alegrei

Quando senti que era livre
Como as folhas da magnólia
As pedras de rios límpidos
Levados por correntes de aguas
Me jubilei


Era outrora preso em meus recintos
Como erva sem jardim
Estrela sem universo
Transportado por saudosas lembranças
Chorei

Sorrir e chorar são coisas da vida
Perder e ganhar são coisas passageiras
E por mais que o tempo tente matar meus sonhos
Nunca poderá apagar as palavras
Da minha fé

Clavio Jacinto


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