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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Cancioneiro adormecido

Meus atrios estão floridos e de esperança cintilam entre os montes
como a rainha Rosajade entre os muros da cidade imaginaria
Perenes dançam com os canticos da  Flordália que ergue a voz doce
entre seus espinhos, removidos da coroa de quem brotou todas renovações

Eu relembro das letras e frases de um Topazio azul de areola celestial
nas esferas e iluminarias de meus livros abertos em eternos sorrisos
A coroa do rei Rubialfa reluzindo entre montanhas de inverno espelhado
promovendo a brancura das sendas despidas de vaidades outonais

Cai geada, entre estrelas de marfins, acendidas por sopros consoladores
aperfeiçoa a face da princesa Rosamalia que dorme entre os porticos glaciares
estendendo as mãos purificadas para acariciar as profecias de u amor distante

Eu me vejo sozinhos pelos cantos solitarios de um universo cheio de blocos
onde os passaros cantam rimas que a minha alma decifra dentro do coração,
imagino eu e escrevo, sonhando a noite que passa como as brasas de um rubi

Clavio J. Jacinto

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