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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Cais do Amor


Quantas cais minha alma descansou
Como nos braços de teu eterno amor
As vogais de um poema voam
Como perfume que selou teu rosto
As flores resistem ao inverno
As glórias de um por sol de teus olhos
E como em minhas tristezas,
Achei em teus sorrisos, meu consolo
Pra sempre meu coração
Será morada de teus doces beijos
Na nostalgia de tantas saudades
Nas caladas de uma noite de palavras
Reuni todos nossos poemas
Num afeto de tantas ternuras
Numa estância de tantos abraços
Pra sempre num vigor de todos os carinhos
De mão dada em nosso santo caminho
Selados da vida aos infinitos da eternidade...

Clavio J. Jacinto

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