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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Estação Armagedom

As estações choram
O tempo  das chuvas chegaram
Como os restos vitais da primavera
O jardim de um tumulo de finados
Os restos lacrimais de um funeral

As estações choram
Nuvens cinzentas em moinhos de vento
Como silabas que sobraram de uma poesia
O adeus de um peregrino perdido
Os restos fetais de um parto e gemidos

As estações choram
Como o fio da tarde que tece o tapete estelar
E eu olho uma só gota de oceano de choros
Ouço o rumor da rotação do tempo, a terra

Os restos  colossais de meus  últimos suspiros...

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