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terça-feira, 29 de março de 2016

O FIM DA JORNADA


Corre incansavel a morte
Imortal é sua fuga eterna
Teimosa, a luz da vela
O tumulo a dor e o choro
Rogos, lamentos eu imploro
A morte primeira e segunda
Ambas no tempo corcunda
Que abre o silencio do morto
O choro dos vivos
O pranto dos anjos
As carpideiras brancas
As campanulas e os lirios
O floco do açucar da lagrimas
As matizes da tempestade
O susto e o medo
Tudo num mesmo caminho
O pobre  homem corre
Foge todo o tempo da morte
Chega no fim da jornada
A alma cansada
Se assusta
Lá está ela, a morte malvada
Sorrindo e sentada
Esperando de braços abertos


CJJ

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