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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Nuvens da Aurora


Nuvens da Aurora


Como andas alma em chapeu de vime?
Filha do tornado
Sopro do trovão
Como andas, vento sem destino?
Do rubro céu tardio
Onde as ondas sonoras
Deslizam em espectros de sustos
Que fugiram da meia noite

Tu estas reduzidas aos lirios das estepes
Tomando emprestada, as asas dos falcões
Voando por entre os os pés das estrelas
Na majestosa noite sem dó
Que leva consigo o esconderijo
Silencio que faz a alma arguta
Até perder-se no sono da eternidade


Clavio Juvenal Jacinto

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