Não
deixaram minhas lagrimas peregrinas
Nas
searas coaguladas de plácidas tardes
Cada
grão de amargura de meus açoites
Guardarei
nos porões frios da minha vontade
Suspirando
tanta saudade de meus amores
Quando
a cruel vida retalha nossas emoções
Das
feridas que desabam desses pormenores
Pesa
o chumbo vaporoso desses grilhões
Ah!
Cancioneiros de secas antiguidades
Tácito
que clama na veloz verdade
As
setas do tempo sem alvo me atingem
Quais
cordas dessas frugais atrocidades
O
meu coração todo partido de tais saudades
As
dores da alma que sempre me atormentam
CLAVIO J. JACINTO
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