Brisa
da véspera
O vento entra pela janela aberta
Escreve uma canção na cortina amarela
Deixando a véspera tão mais perfumada
Vulto de letras em frases tão belas
Abro a pagina da cortina que flutua
Leio as pétalas desse orvalho de amor
Uma história que a noite escreve na
rua
Dentro de mim o sopro desse labor
Trago essências do vento noturno
O jardim da alma que em tarde
adormece
No limite desse firme aconchego, leio
Das estrelas noturnas que me aquecem;
“Fujo da melancolia, dessa ansiedade
do amanhã. As raízes precisam mergulhar
no agora, porque é nesse sulco que germina a alegria de viver”
CLAVIO J. JACINTO
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