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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Brisa da véspera


Brisa da véspera

O vento entra pela janela aberta
Escreve uma canção na cortina amarela
Deixando a véspera tão mais perfumada
Vulto de letras em frases tão belas

Abro a pagina da cortina que flutua
Leio as pétalas desse orvalho de amor
Uma história que a noite escreve na rua
Dentro de mim o sopro desse  labor

Trago essências do vento noturno
O jardim da alma que em tarde adormece
No limite desse firme aconchego, leio
Das estrelas noturnas que me aquecem;

“Fujo da melancolia, dessa ansiedade do amanhã. As raízes  precisam mergulhar no agora, porque é nesse sulco que germina a alegria de viver”



CLAVIO J. JACINTO

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