O vento
carrega as nuvens paras os montes
Nevoas que
escorrem pela relva da noite
Realce do
mistério do amanhecer do cais
Como fugas
de tentáculos de severas saudades
Que apertam a alma na agonia
Até que caia
sem vida nessa lapide fria
Os pássaros
cantos e me dá outros calafrios
Como nas
vésperas de ano velho, depois que passam
Nas caladas
do tempo que se quebram na praia da vida
Quais vias
de rostos enrugados, leitos das lágrimas
Que apertam
o coração nessa lapide fria
Até que
caiam sombras das lembranças de tal agonia
Quando os
póstumos círculos desse vicio se quebra
Num
retumbante sopro do coração cansado
Quando as
lamentações empoçam na rua solitária
Nas
calamidades de todos os faustos desejos
Redobro meus
colossais gritos de vozes na lamuria
Para fazer
ressoar do peito a frieza dessas carpiduras.
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