Passei
a minha toda escrevendo tantas coisas
Queria
que elas fossem dadas de graça
Da
mesma maneira que as estrelas brilham
Ou
quem sabe como as flores do campo
Flores
e estrelas doam beleza sem cobrar nada
Estrelas
brilham onde foram colocadas
Flores desabrocham ali nos cantos dos campos
Sei que pouca gente
gostou de me ouvir
A maioria nem sequer
sabe que existo
As vezes uma pequena
flor jamais foi vista por alguém
As estrelas mais simples
brilham escondidas
Em um canto do norte do
céu
Um dia irei embora
No silencio da
eternidade eu cantarei
Minha canção será a
gratidão por ter passado por aqui
E se hoje as torrentes
da vida fluem
Amanhã, no ermo, elas
suplicarão
Porém já não estarei
mais aqui para chorar convosco.
CLAVIO J. JACINTO
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